O primeiro dia de maio marcou o encerramento das férias coletivas anunciadas por grande parte dos clubes da Série A, em meio à pandemia de coronavírus. Nesta mesma sexta-feira, Jorge Jesus despediu-se de seu país natal, Portugal, embarcando de volta ao Rio de Janeiro para reapresentação. Apesar das diversas reuniões via videoconferência, a situação contratual do treinador junto ao Flamengo segue indefinida e de acordo com o próprio, sob incertezas.
Em entrevista concedida ao jornal 'Record' e repercutida pelo UOL Esportes, o comandante luso evitou prognósticos ou caminhos prováveis, reforçando apenas que o cenário de pandemia mudou o panorama das tratativas: "Tudo isto alterou, não só o meu pensamento, mas sobretudo isso. Neste momento, não tenho nada em mente, tenho de viver o dia a dia, saber o que vai acontecer em função desta epidemia e tomar decisões. Tenho dois meses, até para os dirigentes do Flamengo para decidirem o que é melhor para eles. Sentimos que criamos uma grande equipe. Isso é um dos fatores que me motiva muito mais a continuar", afirmou.
Apesar da fala cautelosa do 'Mister', o torcedor rubro-negro tem motivos para manter a confiança na permanência do treinador, que não escondeu sua satisfação pela forma como foi acolhido na Gávea: "Quando há uma negociação, tem de haver um acordo de ambas as partes. Sinto que o Flamengo me quer muito e isso, para mim, é determinante: ter um clube que me quer muito. Assim como ter a nação do Flamengo com a mesma ideia. Isso será determinante", concluiu.
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