A Confederação Brasileira de Futebol informou, na última quinta-feira (27), que a venda de mando de campo está vetada em qualquer rodada do Campeonato Brasileiro deste ano. De acordo com a entidade, a única exceção é para o caso de o estádio em que o jogo está marcado apresentar algum problema técnico ou se estiver impossibilitado. Os cinco clubes paulistas votaram a favor da sugestão feita pela CBF, de vetar a venda.
A partir de então, começou a discussão se os presidentes de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos haviam se unido contra o Flamengo, que era a favor da venda de mando de campo. No programa Futebol na Veia, da ESPN, o jornalista Victor Birner se demonstrou favorável à decisão da proibição. Porém, Birner acredita que os clubes paulistas se uniram para votar contra o Rubro-Negro.
— O time tem que jogar no seu estádio. Eu entenderia se aqui (no Brasil) fosse um lugar de bom senso, que pudesse haver exceções. Por exemplo: o Flamengo é um time nacional. Então, se o Flamengo decide jogar em Brasília, não é porque ele quer o dinheiro como uma equipe que precisa pagar salário. Mas, como aqui não tem bom senso, não se pode ter exceções, precisa de rigidez. Sou a favor da rigidez da regra. Eu tenho absoluta certeza que os times paulistas, sim, olharam para a força do Flamengo e, para dificultar, votaram em bloco contra -, disse.
Os times de São Paulo acreditam que o Flamengo foi beneficiado em 2019, pois algumas equipes venderam o mando de campo e o estádio ficou tomado por rubro-negros. Os clubes que votaram contra a venda: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Red Bull Bragantino, Bahia, Coritiba, Sport e Athletico-PR. Clubes que votaram a favor das vendas: Fla, Botafogo, Internacional, Grêmio, Atlético-GO, Ceará e Fortaleza. Houve quatro votos para proposta intermediária com limitação de venda, entre eles Fluminense e Vasco.
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