Associar a marca ao Flamengo é uma garantia de êxito para aqueles que conseguem exibir o logotipo na vestimenta do clube. Entretanto, o prestígio do Manto Sagrado impressiona até mesmo os investidores mais experientes. Em uma entrevista concedida na semana passada ao podcast ‘Tomando Uma’, o jornalista Marco Aurélio Souza, ex-SporTV e atualmente vinculado ao ‘Zero Hora’, falou sobre o ‘boom’ que ocorreu no Banco BRB durante o período em que esteve associado ao Mengão. Uma meta de 500 mil acessos em dois anos foi superada, alcançando a marca de dois milhões em apenas seis meses.
— Vou contar uma história para vocês rapidinho para ver o tamanho do Flamengo. Vocês que odeiam o Flamengo, só para vocês verem o tamanho… Eu tenho um grande amigo em Porto Alegre que trabalha em uma empresa de TI que só resolve ‘pepino’. Quando uma grande empresa está com problema na plataforma, no site, no tráfego pago, chama essa empresa dele. É um socorro. Aí aquele banco regional de Brasília, o BRB, resolveu ir para a camisa do Flamengo. Fizeram um baita investimento — relatou Marco Aurélio Souza, durante a conversa no ‘Tomando Uma’.
— Os caras tinham a ideia de, em dois anos, conseguirem 500 mil acessos para o banco, para qualquer tipo de coisa do banco. Dois anos a meta: 500 mil acessos. Em seis meses, chamaram a empresa do meu amigo, e eles tinham batido dois milhões. Ou seja, só porque estavam na camisa do Flamengo — complementou o jornalista.
O Banco BRB é patrocinador do Flamengo desde 2020. Naquela época, a instituição firmou um contrato com o clube para exibir seu logotipo em uma posição privilegiada do Manto Sagrado. Em 2024, com a PixBet assumindo o patrocínio principal, o banco passou a ocupar a omoplata da camisa do Mengão. Atualmente, o valor pago anualmente é de R$ 25 milhões, com um contrato que se estende até abril de 2026.
Neste momento, a camisa do Flamengo, considerando todos os patrocínios, está avaliada em mais de R$ 250 milhões. Nesse contexto, o BRB somente fica atrás em investimento da PixBet, patrocinadora principal, e da Adidas, fornecedora de materiais esportivos. Abaixo, confira quanto cada patrocinador contribui.
Pixbet (master): R$ 105 milhões/ano, Adidas (fornecedor): R$ 69 milhões/ano, BRB (omoplata): R$ 25,2 milhões/ano, Mercado Livre (costas): R$ 21,5 milhões/ano, Kwai (manga): R$ 10 milhões, ABC (short): R$ 7,1 milhões, Assist Card (barra traseira): R$ 8,5 milhões, Tim (número): R$ 7 milhões, Zé Delivery (meião): R$ 6,8 milhões/fim de 2024.
Publicado em colunadofla.com
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