Nesta semana, a diretoria do Palmeiras confirmou que vai pagar os 3 milhões de dólares (pouco mais de R$ 11 milhões na cotação atual) ao Atlético Nacional estabelecidos em contrato para ficar com os 30% restantes dos direitos econômicos de Borja. Esse era o combinado com o clube colombiano, há dois anos e meio, quando o Verdão anunciou a contratação do então “Craque das Américas” e campeão da Libertadores.
Dessa forma, o técnico Luiz Felipe Scolari conta hoje com cinco centroavantes no elenco. Além de Borja, o Verdão também tem Luiz Adriano, que chegou nessa janela internacional, Henrique Dourado, emprestado por seis meses do seu clube na China, Deyverson e Arthur Cabral. Se há fartura de opções no plantel de Felipão, por outro lado tem muito clube brasileiro procurando um camisa 9 de referência.
É o caso do Flamengo. A pedido do técnico Jorge Jesus, o Rubro-Negro foi atrás do italiano Mario Balotelli, porém a negociação que se arrastou por dias terminou sem um final feliz na Gávea. Hoje o clube tem Gabigol como destaque, mas sem um reserva à altura. Jornalista do SporTV, Carlos Cereto aproveitou para dar uma alfinetada no Palmeiras pela quantidade excessiva de atletas e indicou que a diretoria alviverde vendesse Borja ao rival.
“(O Palmeiras) É a história que eu falo do filho de pai rico. Não tem problema nenhum, gostaria eu de ser. Mas é assim: “Papai, quero um brinquedo”. Você vai lá e compra. “Papai, quero outro brinquedo”. O que seu filho faz? Pega aquele brinquedo que mal começou a brincar e joga na brinquedoteca. A brinquedoteca do Palmeiras está lotada”, começou o jornalista para depois passar a bola ao Flamengo.
“O Flamengo ficou muito tempo gastando vela com o santo errado, que era o Balotelli. Por que o Palmeiras não vende o Borja para o Flamengo? O Flamengo precisa de um camisa 9, cairia como uma luva. O Flamengo quer contratação que faça barulho. Vai fazer barulho”, completou Cereto. Além de Balotelli, o Flamengo também fez proposta por Pedro, destaque do Fluminense, mas as negociações não avançaram.
Por sua vez, Borja tem contrato no Palmeiras até dezembro de 2021 e, ainda que com críticas da torcida e falta de sequência com Felipão, é o segundo maior artilheiro do clube na Libertadores, com 11 gols, empatado com Tupãzinho e um atrás de Alex. A diretoria alviverde estava propensa a negociar o atleta em definitivo na janela de meio de ano.
Clubes dos Estados Unidos e da Colômbia se mostraram interessados, mas o centroavante foi muito bem nos jogos decisivos do clube na competição continental. Em 2017, o Palmeiras gastou 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões na cotação da época) para trazer o artilheiro do Atlético Nacional. Hoje, segundo o site Transfermarkt, Borja é avaliado em 5 milhões de euros (pouco mais de R$ 22 milhões na cotação atual).
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