Na terça-feira, dia 18, atletas dos principais clubes de futebol do Brasil deram início a um movimento que visa a eliminação dos gramados sintéticos no país. Durante uma entrevista à ‘ESPN’, o diretor técnico do Flamengo, José Boto, foi indagado sobre a questão. O profissional português expressou a expectativa de que o modelo europeu seja adotado e sugeriu que o gramado híbrido poderia ser a solução ideal.
— Não posso emitir uma posição oficial do Flamengo, pois ainda não discutimos esse assunto. Contudo, posso compartilhar minha perspectiva sobre o que ocorre na Europa. Lá, as ligas profissionais não podem competir em gramados sintéticos. O máximo permitido são os híbridos, que me parecem uma excelente alternativa, pois possibilitam a prática do futebol com menor risco de lesões — afirmou José Boto.
— Não entrarei na questão de quem utiliza, pois existem razões para isso, mas, se tantas práticas da Europa são adotadas, poderiam também considerar essa. Em termos de qualidade de jogo, atuar em gramado natural é completamente diferente de jogar em gramado sintético — acrescentou em sua entrevista à ‘ESPN’.
José Boto reiterou que o Flamengo ainda não se manifestou oficialmente sobre o tema. Entretanto, diversos jogadores do clube, como Gerson, Pedro, Arrascaeta, Bruno Henrique, Luiz Araújo, entre outros, participaram da campanha realizada na terça-feira.
Em contrapartida, dois dos clubes que utilizam gramados sintéticos, Palmeiras e Botafogo, divulgaram notas afirmando que esse tipo de gramado não representa riscos à saúde dos jogadores. Assim, no início do dia, vários atletas compartilharam nas redes sociais o seguinte texto.
“É preocupante observar a direção que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo que tenhamos que discutir sobre gramados sintéticos em nossos campos. Considerando a grandeza e a representatividade do nosso futebol, isso não deveria ser uma opção. A solução para um gramado de má qualidade é construir um gramado de boa qualidade, simples assim“.
“Nas ligas mais respeitadas do mundo, os jogadores são ouvidos e investimentos são realizados para garantir a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de proporcionar qualidade para quem joga e para quem assiste. Se o Brasil deseja ser um protagonista no mercado mundial do futebol, a primeira medida deve ser exigir qualidade do piso onde os atletas jogam e treinam. FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!“, finalizou o texto, que foi acompanhado pela tag “#NãoaoGramadoSintético”.
Publicado em colunadofla.com
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