O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, continua sob investigação por suposto envolvimento em esquemas de apostas. Na última terça-feira (03), a defesa do jogador apresentou um habeas corpus com o intuito de transferir o caso para a Justiça Federal. Entretanto, o desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, da 3ª Turma Criminal do Distrito Federal, rejeitou o pedido.
Os advogados de Bruno Henrique sustentaram que a Justiça Estadual não possui competência para julgar a matéria, alegando que os fatos têm ‘caráter transnacional’ e envolvem entidades internacionais. Ademais, a defesa solicitou a anulação da decisão que autorizou a busca e apreensão do celular do atleta, além do envio do processo à Justiça Federal. No entanto, todos os pedidos foram negados, conforme a informação publicada pelo ‘O Globo’.
Bruno Henrique é acusado de estar envolvido em esquemas de apostas após receber cartão vermelho durante o jogo entre Flamengo e Santos, em 2023. Nesse contexto, o jogador foi advertido com o primeiro cartão amarelo por tentar ‘agredir’ Soteldo, após ser driblado pelo atacante. Na sequência, o camisa 27 desafiou o árbitro Rafael Klein, que o expulsou diretamente. Na súmula da partida, o juiz descreveu o incidente e registrou que o atleta do Fla proferiu as seguintes palavras: ‘Você é um m*’.
Sob investigação por manipulação de resultados em casas de apostas, Bruno Henrique é alvo de uma operação da Polícia Federal. Assim sendo, caso a participação do jogador seja confirmada, ele poderá ser denunciado por crime contra a incerteza do resultado esportivo, conduta tipificada na Lei Geral do Esporte. Finalmente, segundo o Ministério Público, a pena prevista varia de 2 a 6 anos de reclusão.
Publicado em colunadofla.com
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