O Flamengo planeja investir até R$ 2 bilhões na construção de seu próprio estádio. Após a aprovação do Conselho Deliberativo do clube para participar de um leilão visando a compra do terreno do Gasômetro, o presidente Rodolfo Landim assegurou que os planos para o investimento no futebol rubro-negro não serão prejudicados. Além disso, o dirigente mencionou algumas fontes de receita que pretende explorar.
Landim destacou: ‘As fontes de receitas que vão contribuir para isso (construção do estádio) virão de outras fontes. Elas derivarão da negociação de naming rights do estádio, tanto setoriais quanto do estádio como um todo. Estamos em discussão com a Prefeitura sobre a possibilidade de aproveitar o potencial construtivo aqui na Gávea, o que gera uma receita significativa do local em que estamos localizados.’
‘Existem outras fontes de receita que podemos explorar, como camarotes, cadeiras cativas… São aspectos que serão considerados futuramente, se houver necessidade de recursos. Já existem fontes de recursos aprovadas pelo Conselho Deliberativo, como a venda dos apartamentos que possuímos para investimento em patrimônio’, completou o presidente.
O presidente também comparou a construção do estádio próprio do Flamengo com a do Maracanã, ressaltando que a casa do Mengo será construída de acordo com a realidade do futebol brasileiro, sem exigências internacionais como as da Copa do Mundo, o que torna o processo menos complexo.
‘É crucial ressaltar que a operação deste estádio será muito mais rentável do que a do Maracanã, seja pela disponibilidade de mais assentos no estádio, seja pelo fato de que ele será projetado para a realidade do futebol brasileiro, sem os encargos de uma Copa do Mundo, como foi o caso do Maracanã’, comparou Landim.
Por fim, o presidente do Flamengo afirmou que o clube possui diversas fontes de renda para construir o estádio próprio sem prejudicar o desempenho esportivo. ‘É um conjunto de fatores que, sem dúvida alguma, permitirão que o Flamengo estruture todos esses investimentos como um projeto independente, sem afetar de forma alguma o desempenho esportivo do clube no futebol ou em qualquer outro esporte’, concluiu.
Publicado em colunadofla.com
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