Gabigol foi suspenso do futebol por dois anos devido a uma tentativa de fraude no exame antidoping. Durante o processo, o jogador não colaborou da maneira adequada com os fiscais, resultando em uma pena de 730 dias. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, admitiu a conduta inadequada do atacante, porém questionou a severidade da punição imposta.
— *A gente é obrigado a reconhecer que talvez o Gabriel não tenha sido o mais colaborativo durante o processo de coleta das amostras, mas uma coisa é clara e fundamental: o jogador não estava dopado. Ele realizou exames de sangue e urina. Embora não tenha seguido o procedimento conforme desejado pelos fiscais, o ponto crucial é que ele não estava dopado* -, destacou Landim, antes de concluir:
— *Classificar isso como fraude ao processo e impor uma suspensão de dois anos me parece totalmente desproporcional. Seria mais adequado uma advertência, uma multa… Impor uma punição que tira dois anos da carreira profissional de um atleta, especialmente considerando que sua carreira é relativamente curta, parece completamente desproporcional* -, finalizou.
O Flamengo solicitou um efeito suspensivo logo após a decisão da punição. Até o momento, o Comitê Arbitral do Esporte (CAS) ainda não julgou o caso de Gabigol, mantendo o jogador afastado dos campos. Além disso, o camisa 10 não pode sequer treinar no CT Ninho do Urubu.
Publicado em colunadofla.com
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