A edificação do estádio do Flamengo está mais próxima de se concretizar. No último domingo (23), a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a desapropriação do terreno do Gasômetro, local escolhido pelo clube rubro-negro para a construção de sua nova casa. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, expressou sua satisfação com a decisão.
— Estou extremamente feliz, o dia começou de forma positiva com essa informação. Já há algum tempo vínhamos dialogando com a prefeitura, demonstrando a relevância que o estádio traria para o desenvolvimento da região. A prefeitura há anos buscava melhorar a parte urbana local. Não há dúvidas sobre a valorização que o estádio trará para toda a área, beneficiando a todos -, comemorou.
— Tanto para o Flamengo, quanto para a cidade e o Estado do Rio. Agora é aguardar o que será publicado no Diário Oficial. Posso adiantar que o Flamengo está preparado para avançar na aquisição do terreno. Já nos preparamos há um tempo para isso. (…) O Flamengo vem se organizando financeiramente há bastante tempo e se planejando para esse movimento -, declarou em entrevista à FlaTV.
A medida de desapropriação será oficializada no Diário Oficial na segunda-feira (24). O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já havia mencionado essa possibilidade no final do mês passado, durante uma reunião com membros ligados ao Flamengo.
É importante ressaltar que, mesmo antes da desapropriação, o Flamengo já tinha em mente diferentes modelos para a construção de seu estádio. Durante uma viagem à Europa para assistir à final da Liga dos Campeões, Rodolfo Landim se encontrou com representantes da multinacional Allianz.
Isso porque o Flamengo planeja investir cerca de R$ 1 bilhão em troca da venda dos direitos de nome do estádio. Com a possível aquisição do terreno, Landim fez um apelo à torcida e destacou a importância da valorização do local.
— O nome do estádio é uma das fontes de receita por meio da venda dos naming rights. Portanto, é fundamental aguardar, pois isso é crucial para viabilizar a construção. Sei que acabarão dando um apelido, mas oficialmente é importante compreender que não se deve chamá-lo de qualquer forma, pois será essencial para gerar recursos -, explicou.
Publicado em colunadofla.com
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