A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, manifestou sua desaprovação em relação ao debate sobre gramados sintéticos nesta quarta-feira (12). Para a dirigente da equipe paulista, o foco deve ser a qualidade dos campos naturais.
Além disso, a executiva enviou uma mensagem contundente aos jogadores.
— Não houve votação sobre a permanência ou a remoção do gramado sintético. O problema é que não se pode comparar gramados europeus com a realidade brasileira. É muito melhor contar com um gramado sintético de alta qualidade do que jogar em gramados naturais cheios de buracos. Isso é algo evidente. Portanto, devemos, sim, discutir a qualidade dos gramados no Brasil, não se o sintético é superior ao natural, mas sim a qualidade -, afirmou, antes de concluir:
— Normalmente, os atletas que fazem reclamações são os mais experientes. Eu até compreendo que eles desejam prolongar suas carreiras profissionais, então acreditam que isso pode encurtar sua vida útil como atletas. Geralmente, são jogadores que já deveriam ter se aposentado ao invés de ficarem reclamando do gramado. Considerando que a realidade no Brasil é diferente. Se os gramados europeus são bons, ótimo. Que fiquem lá e não venham para cá -, ressaltou.
Em resposta à campanha de alguns jogadores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) coletou todos os dados sobre lesões da temporada 2024 para avaliar o impacto do gramado sintético. Após essa análise, a entidade decidirá se irá proibir ou não a utilização da grama artificial.
Publicado em colunadofla.com
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