Recentemente, a relação entre o Flamengo e o Leixões (Portugal) voltou a ser um assunto recorrente nas notícias esportivas. Isso se deve ao surgimento de informações que indicam que Rodolfo Landim teria realizado investimentos no clube português. Contudo, um porta-voz da equipe de Portugal decidiu expor sua opinião sobre a situação e criticou a atual administração rubro-negra.
“No acordo que nós tínhamos, o Flamengo não ia colocar 1 real. Dava o nome e nós com isso faríamos uma gestão profissional para colocar o Leixões na luta pela ‘Eurocopa’, só com o nome e os parceiros que viriam conosco por ser o Flamengo. O Flamengo foi como político, prometeu muito e fez pouco”, afirmou um representante do clube português em conversa com o jornalista Venê Casagrande.
Por outro lado, conforme o jornalista português Pedro Filipe Maia, é possível que o Flamengo tenha investido no Leixões de forma discreta. Isso porque, no dia 15 de julho deste ano, o clube português adquiriu o Complexo Desportivo de Fão por 1,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 7,9 milhões). Entretanto, essa transação só foi viabilizada pela entrada de um novo acionista na SAD: o fundo Santa Mônica, uma empresa com sede no Rio de Janeiro. Dessa forma, a imprensa local especula que a empresa financiadora possa ter vínculos com o Flamengo.
Entretanto, qualquer possibilidade de continuidade da relação entre os clubes deve se encerrar em breve. Isso se deve ao fato de que Luiz Eduardo Baptista foi eleito como o novo presidente do Flamengo e, durante a campanha, já expressou sua oposição à compra de uma parte do Leixões.
Antes da eleição para a presidência, o Flamengo já havia estabelecido um acordo com o Leixões referente ao valor a ser investido no clube. A negociação entre as partes previa uma ajuda financeira do Flamengo estimada em 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 60 milhões). Além disso, o clube mais querido do Brasil teria direito a 35% da SAD do time português.
Publicado em colunadofla.com
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