Vários atletas do futebol brasileiro se uniram à campanha contra o uso de gramado sintético. Assim, nesta quinta-feira (20), Léo Ortiz aproveitou a ocasião para expor sua preferência em relação ao tipo de piso. Ademais, o zagueiro fez uma nova solicitação aos clubes.
— É uma questão sempre muito complicada de se falar. Acho que os clubes fazem escolhas para priorizar uma coisa mais fácil de se cuidar, que é o gramado sintético, mas acho que isso tira um pouco da qualidade do jogo. Em alguns momentos, pela falta de manutenção adequada, acaba prejudicando o gramado e aumentando a incidência de lesões. Isso preocupa todos os jogadores; aqueles que têm problemas mais sérios de articulação sentem isso com maior intensidade. Contudo, considero que essa situação é prejudicial a todos -, afirmou, antes de concluir:
— Eu, como preferência, prefiro muito mais jogar em um gramado natural. Contudo, acho que a cobrança deve ser para garantir a qualidade dos gramados naturais. Não adianta exigir um campo natural se as pessoas não cuidam dele, pois é extremamente desagradável jogar em um terreno mal conservado. Portanto, devemos exigir essa qualidade alta, para que haja cada vez mais investimentos e o futebol brasileiro possa se desenvolver, com grandes jogadores retornando ao país -, declarou.
Atualmente, apenas dois clubes utilizam gramado artificial na Série A do Campeonato Brasileiro: Palmeiras (Allianz Parque) e Botafogo (Nilton Santos). Todos os demais estádios contam com gramado natural, com algumas pequenas adições de tecido artificial.
Em decorrência da campanha dos jogadores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) coletou todos os dados sobre lesões da temporada 2024 para avaliar o impacto do gramado sintético. Após essa análise, a entidade decidirá se vai proibir ou não o uso da grama artificial.
Publicado em colunadofla.com
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