Liderança, regularidade e experiência: Réver, o novo capitão rubro-negro
Réver no túnel que leva ao gramado do Pacaembu, no
A história do Flamengo é repleta de jogadores que conquistaram a idolatria da Nação pelo talento com a bola nos pés. Outra das características que é exaltada pela torcida é o espírito de liderança dentro de campo. Cada um sente-se representado no gramado quando vêem um atleta que veste a braçadeira e dá seu máximo para representar as cores do clube. Réver é o atleta que alia ambas as características na busca por ter o nome eternizado nas páginas centenárias da trajetória do Mais Querido.
No confronto contra o Grêmio, pela 21ªrodada do Campeonato Brasileiro, Réver recebeu a faixa de capitão, dada pelo treinador Zé Ricardo. Ao lado do companheiro de zaga Rafael Vaz, consolidou-se como um dos zagueiros mais regulares da competição desde a chegada ao Flamengo. Além disso, o camisa 15 é um dos jogadores mais vocais durante as partidas, constantemente auxiliando e cobrando os companheiros, fatores essenciais para tornar-se o representante principal do técnico dentro das quatro linhas.
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O zagueiro faz uma autoavaliação a partir do momento no qual vestiu pela primeira vez o Manto Sagrado, já com importante participação no triunfo sobre o Cruzeiro em pleno Mineirão.
“Tive um início um pouco conturbado devido à contestação da minha contratação, um descontentamento. No dia a dia, mostrei meu valor aos que me criticavam. Isso tem muito a ver com a ajuda que tive da comissão técnica e dos meus companheiros. Fizeram com que eu ficasse à vontade e pudesse dar o meu melhor, algo que fez com que eu tivesse um crescimento e apresentasse isso nas partidas.”
Réver também comentou sobre o privilégio que é vestir a braçadeira de capitão de uma equipe como o Flamengo.
“É uma grande responsabilidade vestir essa faixa, de ser um dos líderes da equipe, ao lado de jogadores como Juan, Arão, Diego, e tantos outros líderes que temos no elenco. Fico feliz por assumir esse compromisso juntamente a eles. Acho que, na minha contratação, pesou um pouco esse aspecto de liderança que tive por onde passei. Procurarei sempre dar o meu melhor em prol do Flamengo.”
No Brasileirão, o Flamengo segue firme na briga pelo título, a apenas um ponto do líder com doze rodadas pela frente. Na função de capitão, o atleta fala sobre como lidar com a pressão a cada confronto decisivo a ser disputados até o fim da competição.
“Sabemos que, no Flamengo, sempre haverá pressão. Estamos tratando de um clube grande, que representa milhões de torcedores fanáticos, sempre com uma multidão nos acompanhando e nos incentivando, independentemente de onde formos jogar. Acho que o mínimo que podemos fazer é nos doarmos, lutarmos durante as partidas como estamos fazendo. A partir do momento que há muito trabalho e essa dedicação, não tem como as coisas darem errado. Acredito que temos tudo para chegar em dezembro comemorando títulos, que são o que sustentam a carreira de um jogador e o que faz a paixão dos torcedores por esse atleta aumentar ainda mais.”
Nessa quarta-feira (21), o Mais Querido enfrenta o Palestino (CHI) pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, com a primeira partida ocorrendo na casa do adversário. Poupado da viagem, Réver comentou sobre a partida e enviou uma mensagem de incentivo para os atletas que atuarão no confronto.
“Desejo sorte a todo grupo e aos membros da comissão que viajaram para o Chile. Estamos aqui trabalhando forte para que, assim que eles voltarem, possamos estar juntos e dar continuidade à nossas campanhas na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro. Toda sorte do mundo a todos.”
Com companheirismo, dedicação e união, o Flamengo seguirá lutando para alcançar os objetivos traçados para a temporada.