Em seu primeiro jogo-treino enquanto treinador do Flamengo, Jorge Jesus deu indícios de que poderá adotar a formação tão desejada pelo torcedor rubro-negro, mas rechaçada por Abel Braga ao longo de todo o primeiro semestre. Jogando em uma espécie de 4-1-3-2, com apenas um volante, o clube da Gávea bateu o Madureira por 3 a 1, em atividade monitorada atentamente pela massa e transmitida até mesmo em solo europeu.
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Como destaca o UOL Esportes, a primeira atividade em ‘formato de partida oficial’ com o novo comandante trouxe o desenho que o torcedor, no geral, imaginou que seria adotado desde o início da temporada a partir dos reforços contratados: um volante, três meias e dois atacantes. Com todos à disposição e mantendo esse esquema, a formação imaginava deve trazer Cuéllar, Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Diego, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.
Jorge Jesus fez a formação que eu queria! 4-1-3-2!!
— Me chamo Erick e tô cansado (@ErickMagalhes8) 29 de junho de 2019
Diante do Madureira, Willian Arão, Vitinho e Lucas Silva substituíram Cuéllar, Arrascaeta e Everton Ribeiro, já que os dois primeiros estão disputando a Copa América e o terceiro ainda se recupera de um problema físico. Hiper-ofensivo, como o torcedor do Flamengo desejava, tal esquema tático chegou a ser chamado de ‘time de índio’ por Abel Braga, em uma de suas entrevistas coletivas pós-jogo.
“Já teve enquete aí da equipe do Flamengo e a equipe que o pessoal quer é aquela que… Parece equipe de índio, todo mundo ataca. É possível? É. Vai correr risco? Vai. Vai ter alguns problemas sem a bola? Vai, mas vai criar também para os adversários. Não é impossível jogar desta maneira que terminou, mas não pode desorganizar. Tem de saber que, sem a bola, tem funções a cumprir”, afirmou Abel, à época.
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