Rafinha teve uma missão ingrata na Supercopa do Brasil, domingo, no Mané Garrincha, no título do Flamengo. O lateral travou um duelo particular com o veloz Rony, principal atacante do Athletico-PR, e levou a melhor na maioria das disputas. Mas a situação não é novidade para ele.
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Desde que chegou ao Flamengo, na temporada passada, ele teve uma contribuição importante para o sucesso do time. Foi ele quem, por exemplo, marcou – e bem – Everton Cebolinha, do Grêmio, De La Cruz, do River Plate, Dudu, do Palmeiras, além de Sadio Mané, do Liverpool.
O jogador brincou que Filipe Luís tem tido vida mais fácil do que ele.
– Não é fácil não, ainda mais com 34 anos (risos). Mas estou muito bem fisicamente. No meu lado só caem os mais rápidos. Uma hora é o Everton Cebolinha, outra o Rony, Dudu… sempre os mais rápidos. Na Libertadores foi o De La Cruz (River Plate), e na final do Mundial o Mané (Liverpool). Tá escrito que eles vêm sempre para o meu lado. Tem que ir para o lado do Filipe para cansar ele um pouquinho também (risos). São duelos bons e mostram que estou em plenas condições. Me sinto cada vez melhor – disse o camisa 13.
Na vitória por 3 a 0 sobre o Athletico, domingo, Rafinha foi bem também no apoio ao ataque e protagonizou lances de técnica apurada, como um lençol e uma caneta. Quarta-feira, ele o Flamengo têm um novo desafio, uma oportunidade de conquistar mais um título em 2020.
Pela Recopa, o Fla enfrenta o Independiente del Valle, em Quito, no primeiro jogo da decisão. Se confirmado na equipe titular, como esperado, Rafinha fará sua quinta partida seguida.
O jogo de volta será na Quarta-feira de Cinzas, dia 26, no Maracanã.