Lucas Marreta, zagueiro do Sampaio Corrêa, expressou sua gratidão em relação à sua amizade com Gerson, jogador do Flamengo. ‘Eu e o Gerson temos uma relação muito boa, de irmão pra irmão mesmo. Eu conheci o Gerson na base do Fluminense, quando a gente tinha 12, 13 anos. A gente tem uma história muito maneira. A gente se fala praticamente todos os dias. Há uns três anos, eu fiquei sem jogar bola e comecei a acompanhar ele. Eu falei que não ia mais jogar. Então, eu ajudava ele, dirigia para ele. Parei por dois anos e depois voltei, tem pouco tempo. Nesse período, a gente criou uma afinidade muito forte, com a filha dele, com a família, esposa, toda a família. Me tratam superbem, como se eu fosse da família deles,’ disse Marreta.
O zagueiro também comentou sobre a gratificação que sente em sua amizade com Gerson. ‘Então, isso para mim é muito gratificante, porque ele para mim não é o Gerson do Flamengo. Ele é o Gerson meu amigo, meu irmão. Eu chamo ele de rabugento, então a gente tem uma relação muito boa. Quando eu soube que ele não ia jogar, vou te falar, pai, que eu fiquei feliz e triste ao mesmo tempo (risos). Porque eu queria enfrentar ele, aí sim teria a resenha dentro de campo, que é muito bom você estar jogando contra os craques, jogador de seleção. É muito bom, mas eu fiquei feliz e triste de ele não ter jogado contra a gente,’ acrescentou o zagueiro de 27 anos.
Em uma partida recente contra o Flamengo no Maracanã, Marreta sofreu um forte choque com o jogador Varela, resultando em nove pontos na cabeça. ‘O lance com Varela ali foi bem feio, hein, mano? Na hora ali, a gente não tem noção que quando a gente vai subir na bola o que vai acontecer. Ali foi um choque muito forte. Eu até cheguei a desmaiar ali no momento, mas eu estava querendo continuar no jogo, porque era um jogo que eu queria muito jogar,’ iniciou Marreta.
Ele continuou relatando a tristeza que sentiu ao ser obrigado a deixar a partida. ‘Mas aí os médicos falaram que eu não teria chance de jogar e tal, por não estar conseguindo enxergar muito bem. Aí foi um momento que eu até chorei ali, de tristeza, porque eu não queria sair daquele jogo. Porque era um jogo muito bom, um jogo com uma visibilidade enorme para a gente que joga em time de menor expressão. Então, quando eu saí ali, eu fiquei muito triste, muito triste. E agora eu estou me recuperando para poder voltar mais forte e poder ajudar minha equipe da melhor maneira possível,’ falou o zagueiro do Sampaio.
Ao ser indagado sobre a maior dificuldade enfrentada na partida, Marreta citou o atacante Juninho, que foi recém-contratado pelo Flamengo. O zagueiro destacou a movimentação constante do atacante, que torna a marcação desafiadora. ‘Jogar contra o Flamengo é sempre muito difícil, é muito desafiador, mas também é muito gratificante. O atacante Juninho, o cara é embaçado, pai. Difícil de marcar ele, incomoda bastante os zagueiros, faz muita movimentação de facão, bastante movimentações, isso incomoda bastante ali. Ele foi um dos caras que foi muito difícil ali para marcar. Muito, muito difícil mesmo,’ brincou Marreta.
Marreta também comentou sobre sua experiência no Maracanã: ‘Foi a primeira vez que joguei no Maraca, só faltava o Maraca para eu jogar aqui no Rio. Mas foi uma sensação maravilhosa. Só tenho que agradecer a Deus mesmo por esse momento. Ao clube Sampaio Corrêa por essa oportunidade. Dizer que estou muito feliz. Infelizmente o final do jogo não foi o que eu esperava. Mas Deus sabe de todas as coisas. Assim, bola pra frente e vamos em busca de mais.’
Por fim, ele refletiu sobre sua trajetória e a falta de interação com jogadores do Flamengo durante a partida. ‘Ali dentro do jogo, não tive muita resenha com alguns jogadores deles porque eu estava muito concentrado, focado no jogo e fazia um bom trabalho, então essa questão da resenha não teve nenhuma, não,’ pontuou o zagueiro.
Marreta também compartilhou suas aspirações profissionais: ‘Eu comecei no Fluminense, fui minha base toda no Fluminense, de pré-mirim até primeiro ano de juniores, eu fui minha base no Fluminense, depois fui para Portuguesa. Posteriormente, rodei alguns times aqui do Rio, joguei em Minas, joguei no Maranhão e hoje, graças a Deus, eu estou rodando aí nessa primeira divisão. Ano passado eu joguei pelo Bangu, estou jogando pelo Sampaio Corrêa e espero jogar uma série B de Brasileiro, uma série A de brasileiro ou também fora do país. Esse é o meu objetivo, esse é o meu plano de carreira e é isso que eu penso para mim lá na frente,’ encerrou Marreta.
Publicado em colunadofla.com
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