Matheus Brum: “Empate amargo e futuro preocupante”

Salve, salve, companheiros e companheiras de Coluna do Fla. Infelizmente, acredito que todos (as) estamos com aquela sensação chata de frustração, não é mesmo? O empate contra o Grêmio, na Arena foi brochante, principalmente por causa do grande primeiro tempo que realizamos. O 1 x 1 deixa o confronto em aberto pra volta, dia 23, no Maracanã.

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O jogo começou impecável. Aliás, os primeiros 45 minutos foram irretocáveis. Flamengo se posicionou no campo do Grêmio. Nosso quarteto ofensivo se movimentava entre as linhas de marcação, criando jogadas. Pelas pontas, a equipe abusava de tabelas, com progressões e profundidade. Tivemos dois gols anulados. Um deles claro, o de Éverton Ribeiro, devido ao empurrão de Gabigol no Kannemann. Já o segundo, do camisa 9, ainda há dúvidas, pelo tira-teima não ser preciso.

De qualquer maneira, amassamos o Grêmio dentro da Arena, algo impensável para a maioria dos clubes brasileiros e sul-americanos. Sem controle de jogo, o tricolor gaúcho abusava de chutões. Quando ainda conseguia trocar passes, o Flamengo alternava a marcação baixa com a alta. O resultado foi a posse de bola, de quase 65%.

Entretanto, no segundo tempo, as coisas mudaram. Naturalmente, o rubro-negro sentiu a parte física, pela intensidade do primeiro tempo. A marcação já não era tão alta e a movimentação diminuiu. O Grêmio começou a crescer no jogo, principalmente com escapadas de Cebolinha. Com o controle do meio-campo, os gaúchos chegavam ao ataque. Em menos de cinco minutos, duas chances claras, em que Diego Alves salvou a pátria flamenguista.

No pior momento da partida, o Flamengo conseguiu abrir o placar. Como? Usando suas características; movimentação, busca do espaço entre as linhas de marcação e oportunismo. Gérson infiltrou, tocou pra Arrascaeta que viu Bruno Henrique entrar livre. Cabeçada como manda o figurino, de cima pra baixo, sem chances para Paulo Victor.

O gol obrigou o Grêmio a ir pra cima. Ao meu ver, era a chance de fazermos o segundo para liquidar a partida. Contudo, o time cansou. Mesmo assim, conseguiu levar perigo e não deixava o adversário dominar o meio-campo. Só que aí, em uma bobeira do nosso sistema defensivo, e falta de malandragem de Éverton Ribeiro, o tricolor conseguiu armar um belo contra-ataque que terminou com gol de Pepê.

Para deixar ainda mais brochante a noite rubro-negra, a assessoria do Flamengo divulgou que Gérson sentiu dores na parte anterior da coxa direita e que Filipe Luís e Arrascaeta tiveram entorse no joelho esquerdo. Agora, é aguardar o resultado dos exames para saber quanto tempo eles ficarão fora. O mais importante é saber se daqui 20 dias eles estarão à disposição.

Se analisarmos o jogo, como um todo, o Flamengo foi imensamente superior. Mas, volta pro Rio de Janeiro com apenas um empate, um sentimento de frustração, e uma enorme preocupação para o futuro.

Matheus Brum
Jornalista
Twitter: @MatheusTBrum

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Fonte: https://colunadofla.com/2019/10/matheus-brum-empate-amargo-e-futuro-preocupante/

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