Mauro cobra acerto com famílias de vítimas da tragédia no Ninho: “Não pode ser tratado como uma questão qualquer”

Há seis meses atrás, no dia 8 de fevereiro de 2019, dez jogadores das categorias de base do Flamengo morreram em decorrência de um incêndio no alojamento em que residiam, no Centro de Treinamento George Helal, em Vargem Grande. A maior tragédia do Rubro-Negro completa seis meses nesta quinta-feira (08), e as negociações para definir indenizações que o clube pagará às famílias ainda não chegaram ao fim

O jornalista Mauro Cezar criticou a postura do Flamengo e cobrou uma ação do Rubro-Negro para chegar a um acordo com as famílias das vítimas do incêndio que aconteceu no Ninho do Urubu. Apenas as famílias de Gedinho, Athila Paixão e o pai de Rykelmo entraram em acordo com o clube.

Essa situação não pode ser resolvida como se fosse um processo judicial qualquer, calúnia, difamação. Você não consegue imaginar que dez garotos sobre a guarda de um clube, dormindo, vão passar pelo que eles passaram. Alguns sobreviveram e dez morreram. Então, da forma como isso passou a ser tratado, eu acho abjeta. Isso não pode ser tratado como se fosse uma questão normal. É um caso totalmente inédito, atípico. E no momento em que o Flamengo faz tantos investimentos em contratações, deveria de alguma forma procurar um acordo, as duas partes têm que procurar um acordo, até em respeito aos meninos.

Fonte: https://colunadofla.com/2019/08/mauro-cobra-acerto-com-familias-de-vitimas-da-tragedia-no-ninho-nao-pode-ser-tratado-como-uma-questao-qualquer/

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