Mengón! Chegada de Piris aumenta legião estrangeira na ‘Era Bandeira’

Com a chegada do volante Piris da Motta ao Flamengo, a gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello – com dois mandatos – atingiu a marca de 15 estrangeiros contratados. O primeiro foi o atacante boliviano Marcelo Moreno, que vestiu a camisa rubro-negra em maio de 2013 e, desde então, o mercado sul-americano sempre esteve no radar da diretoria do clube da Gávea.

Desta forma, Bandeira é um dos mandatários que mais trouxeram jogadores de fora do país. Mas isso pode ter uma explicação: em 2013, primeiro ano da gestão do presidente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alterou a regra e permitiu que, a cada jogo, pudessem ser inscrito até cinco estrangeiros.

Neste período, certos gringos alcançaram mais destaque, como o colombiano Cuéllar e o peruano Guerrero. Outros, porém, não tiveram tanto sucesso, como o meia argentino Darío Conca – que atuou por apenas 27 minutos pelo clube -, o lateral-esquerdo colombiano Armero ou o zagueiro argentino Donatti.

Além dos jogadores, o técnico Reinado Rueda, colombiano, comandou o time em parte da última temporada e saiu no começo do ano – atualmente, está na seleção chilena. Antes disso, o último técnico estrangeiro havia sido o paraguaio Modesto Bría (que também foi jogador do Famengo), em 1981.

Vale lembrar que, nesta lista, não está presente o atacante Eduardo da Silva, brasileiro naturalizado croata.

Atualmente, o elenco do Flamengo conta com sete estrangeiros: os peruanos Guerrero e Trauco os colombianos Cuellar, Marlos Moreno, Uribe, Berrío e o volante paraguaio Robert Piris da Motta, reforço anunciado na quinta-feira.

Piris será o 11º paraguaio a defender o Flamengo. O primeiro foi Modesto Bría, que atuou entre 1943 e 1953, passando pelo zagueiro Gamarra (2000 e 2001) e, mais recentemente, Víctor Cáceres (de 2012 a 2015).

Estrangeiros no Flamengo

1910
Sidney Pullen (1915-1925) – Inglaterra
Henry Welfare (1915-1916) – Inglaterra

1920

1930
Fritz Engel (1936–1938) – Alemanha
Agustin Regino Cosso (1937-1938) – Argentins
Arcadio López (1937–1938) – Argentina
Agustín Valido (1937-1943, 1944) – Argentina
Átmio Luis Villa (1937-1938) – Argentina
Talladas (1937) – Espanha
Francisco Eugenio Providente (1938-1939) – Argentina
Alfredo González (1938-1939) – Argentina
Carlos Volante (1938–1943) – Argentina
Arthur Naon (1939) – Argentina
Raimundo Orsi (1939-1940) – Itália/Argentina

1940
Júlio Castillo (1940) – Argentina
Emilio Reuben (1941–1942) – Argentina/Canadá
Ricardo Antonio Alarcón (1943-1944) – Argentina
Modesto Bría (1943–1953) – Paraguai
Sabino Coletta (1944–1945) – Argentina
Rafael Sanz (1944-1945) – Argentina
Alfredo Alejandro De Terán (1944-1945) – Argetina
Humberto Buchelli (1945) – Uruguai
Francisco Miceli (1946-1947) – Itália
Severo Rivas (1945-1946) – Paraguai
Sinforiano García (1949–1958) – Paraguai

1950
Peter Timko (1950) – Tchecoslováquia
Jorge Benítez (1952–1956) – Paraguai
Eusebio Chamorro (1953-1956) – Argentina
José Ufarte (1958–1964) – Espanha

1960
Carlos Monín Garcia (1960) – Paraguai
Roger Magnusson (1963) – Suécia
Rogelio Antonio Domínguez (1968-1969) – Argetina
Florian Albert (1967) – Hungria
Francisco Santiago Reyes Villalba (1967-1973) – Paraguai
Narciso Doval (1969-1971, 1972-1975) – Argentina
Rui Loio da Costa (1965) – Portugal
Roland Lundblad (1966) – Suécia
Kurt Axelsson (1966) – Suécia
Carlos Anibal Mendoza (1966-1967) – Uruguai
Jorge Manicera (1968–1969) – Uruguai

1970
Carlos Jorge dos Santos Alves (1970-1971) – Moçambique
Jorge Paolino (1976-1977) – Argentina
Sérgio Ramirez D’Ávila (1977–1979) – Uruguai

1980
Ubaldo Fillol (1984–1985) – Argentina
Darío Pereyra (1988) – Uruguai
Claudio Borghi (1989) – Argentina

1990
Haraoui Nino (1993) – Argélia
Alejandro Mancuso (1996-1997) – Argentina
Wagner Rivera (1996) – Equador
Mariusz Piekarski (1997) – Polônia
Juan Daniel Cáceres (1998) – Paraguai

2000
Jorge Soto (2000) – Peru
Carlos Gamarra (2000-2001) – Paraguai
Dejan Petković (2000-2002, 2009-2011) – Sérvia
Aluspah Brewah (2004) – Serra Leoa
César Ramírez (2005–2006) – Paraguai
Horacio Peralta (2006) – Uruguai
Santiago Tréllez (2007) – Colômbia
Hugo Colace (2007-2008) – Argentina
Maxi Biancucchi (2007-2009) – Argentina
Hugo Sánchez (2007-2010) – Uruguai
Rubens Sambueza (2008) – Argentina
Gonzalo Fierro (2008–2011) – Chile
Diego Gavilán (2008) – Paraguai
Claudio Maldonado (2009–2012) – Chile

2010 – 2012
Cristian Martínez Borja (2010) – Colômbia
Darío Bottinelli (2011–2012) – Argentina
Marcos González (2012-2014) – Chile/Brasil
Víctor Cáceres (2012–2015) – Paraguai

“Era Bandeira”
Marcelo Moreno (2013) – Bolívia
Frickson Erazo (2014) – Equador
Lucas Mugni (2014) – Argentina
Héctor Canteros (2014) – Argentina
Pablo Armero (2015) – Colômbia
Paolo Guerrero (2015-) – Peru
Federico Mancuello (2016-2017) – Argentina
Alejandro Donatti (2016) – Argentina
Gustavo Cuéllar (2016-) – Colômbia
Darío Conca (2017-2018) – Argentina
Miguel Trauco (2017-) – Peru
Orlando Berrío (2017-) – Colômbia
Malos Moreno (2018-) – Colômbia
Uribe (2018-) – Colômbia
Piris (2018 -) – Paraguai

Fonte: http://www.lance.com.br/flamengo/mengon-chegada-piris-aumenta-legiao-estrangeira-era-bandeira.html

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