O dia 8 de fevereiro nunca mais será o mesmo para o Flamengo e sua torcida. Isso porque, neste dia, em 2019, o Rubro-Negro sofreu a maior tragédia de sua história, quando o alojamento das categorias de base do Ninho do Urubu pegaram fogo e dez jovens atletas morreram. Há exatos 16 meses do incêndio, o jornalista Mauro Cezar Pereira informou, em sua coluna no Uol Esporte, que o Ministério Público do Rio de Janeiro definiu quem será denunciado.
Entretanto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também é responsável pela apuração da tragédia. E, apesar de não haver uma relação direta de ‘causa e consequência’ entre o relatório da CPI e a atuação do Ministério Público, o MPRJ aguarda que ela dê o retorno dos prazos processuais, o que pode acontecer na próxima segunda-feira (15). A partir daí, há chance de que as denúncias avancem.
Em entrevista a Mauro Cezar, o promotor de Justiça Luiz Antonio Correa Ayres, do GAEDEST (Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor) do MPRJ disse que, em tese, a denúncia já está montada, e os denunciados já foram identificados: “O relatório da CPI, caso apresente novos elementos de prova, distintos daqueles colhidos em sede policial, poderá resultar na inclusão de algum outro denunciado. Mas em princípio não há uma relação direta de causa e consequência entre o relatório da CPI e a atuação do MP. Em tese, a denúncia já está montada, e identificados os denunciados”, disse.
O jornalista ainda explica que, caso a CPI apresente ‘concretamente’ outros responsáveis pela tragédia, novos nomes poderão ser incluídos na denúncia. Caso o relatório seja publicado depois da denúncia já oferecida, o MPRJ terá duas possibilidades de acordo: primeiro, havendo elementos concretos em relação a algum outro personagem, a denúncia poderá ser aditada para incluir outro(s) réu(s); mas caso não ocorra a hipótese anterior, o relatório da CPI poderá ser anexado aos autos apenas como reforço do conjunto probatório, ou seja, como uma evidência.
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Em meio à pandemia da Covid-19, a chamada ‘CPI dos Incêndios’ está paralisada. Se a suspensão dos prazos não for prorrogada, o Ministério Público apresentará a denúncia ainda em junho. Entretanto, o surto do coronavírus fez com que se instalasse um estado de emergência e, com isso, o Tribunal de Justiça só recebe demandas urgentes, em autos físicos.
Após 16 meses, o Flamengo não apresentou novidades sobre os acordos de indenização. Até então, o Rubro-Negro acertou com três famílias e meia dentre as que tiveram vítimas fatais. Os familiares de Gedson, Vitor Isaías e Athila Paixão, além do pai de Rykelmo – que tem pais separados e a mãe ainda não se acertou com o clube. Desta forma, ainda há sete negociações pendentes (seis famílias e a mãe de Rykelmo).
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