O Flamengo teve mais um ano em que o “agora vai” foi a tônica do início, mas a lamentação pelo quase mais uma vez se repetiu. O time não engrena a ponto de conquistar títulos de expressão, mesmo com aumento de receitas. Na gestão do atual presidente Eduardo Bandeira de Mello, que completou a quinta tempordada à frente do clube, o número de vice-campeonatos empatou com o número de títulos. É um 3 a 3 longe de ser comemorado como foi aquele diante do Fluminense, pela Sul-Americana.
Com Bandeira, o Fla faturou dois Cariocas e uma Copa do Brasil (esta, logo em 2013). Mas o jejum de taças de peso vem desde então. O que não para de chegar à Gávea é a necessidade de explicações diante de mais um fracasso. Agora, as feridas são pelo vice da Sul-Americana, em um Maracanã lotado.
O que dói no torcedor rubro-negro não é simplesmente a falta de títulos, mas o número relativamente elevado de campanhas vexatórias. Na Libertadores, por exemplo, a gestão Bandeira teve duas quedas na fase de grupos, em 2014 e 2017. A primeira foi sacramentada por uma derrota para o León, do México. A segunda, mais recente, teve uma virada nos instantes finais em Buenos Aires, contra o San Lorenzo.
A mesma Sul-Americana que o Fla viu escorrer entre os dedos na última quarta-feira já foi motivo de vergonha. Em 2016, a eliminação foi nas oitavas de final para o modesto Palestino, do Chile.
No Brasileirão, o Flamengo só frequentou a parte de cima da tabela na últimas duas edições. E mesmo assim só deu uma de vestibulando: comemorou vaga (na Libertadores).
A Copa do Brasil, conquista relevante mais recente, também traz traumas. A derrota para o Cruzeiro na final de 2017, nos pênaltis, vira quase um afago quando volta à memória a eliminação na semifinal para o Atlético-MG, levando 4 a 1, de virada, no Mineirão. E o que dizer de 2016? Queda dirante do Fortaleza, ainda na terceira fase. Ah, e a lista ainda tem uma eliminação para o rival Vasco, em 2015.
Nem a Primeira Liga, competição que o Flamengo brigou tanto para criar, significou sucesso. Em dois anos, eliminações para paranaenses e nada de título.
Levantar taças mesmo só no Carioca: em 2017 e 2014. O tendão de aquiles da gestão atual, a série de “quases” no futebol, dói cada vez mais.
O FUTEBOL DO FLAMENGO NA GESTÃO BANDEIRA
2017
– Campeão Carioca
– Vice da Copa do Brasil
– Vice da Sul-Americana
– Sexto no Brasileiro
– Fase de grupos da Libertadores
– Quartas de final da Primeira Liga
2016
– Terceiro no Brasileiro
– Terceira fase da Copa do Brasil
– Oitavas de final da Sul-Americana
– Semifinal da Primeira Liga
– Semifinal do Carioca
2015
– 12º no Brasileiro
– Quartas de final da Copa do Brasil
– Semifinal do Carioca
2014
– 10º no Brasileiro
– Semifinalista da Copa do Brasil
– Campeão Carioca
– Fase de grupos da Libertadores
2013
– Campeão da Copa do Brasil
– 16º no Brasileiro
– Vice do Carioca
Fonte: http://www.lance.com.br/flamengo/gestao-bandeira-numero-vices-flamengo-empata-com-titulos.html
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