De volta para casa. Esse será o sentimento dos torcedores do Flamengo hoje, 17h, no Maracanã, contra o Corinthians. No estádio, estarão muitos cariocas que viajaram pelo país e sentiram na pele o que a torcida de outros estados passa quando não pode vir ao Rio. Vários se organizaram para acompanhar a turnê na ausência no Maracanã. Hoje, a Nação será homenageada com faixas e mosaico.
Dezenas de rubro-negros trocaram informações via WhatsApp no grupo “Te Sigo A Todo Lado” para acompanhar o time em cidades como Volta Redonda, Cariacica, São Paulo e até Brasília e Manaus. Uma faixa virou a marca registrada.
— Tem que abrir mão de muita coisa para acompanhar o Flamengo. É um gasto alto. Mas faria tudo de novo — conta Douglas Capistrano, que viajou até no dia do aniversário de casamento. No grupo, cada um pagava sua passagem, de ônibus ou avião. Houve quem dividisse o transporte. Como o Fla-Clones, grupo que se encontrava na estátua do Bellini como manda a tradição.
— A gente tenta encher o carro. Dividir combustível. Leva lanche. Bota gás — contra Bruno Ayres.
Os grupos reuniram flamenguistas de todas as idades. Dentre os aventureiros, Tuninha Medeiros virou símbolo por já ter acompanhado o time na década de 1980. Alguns viram todos os títulos brasileiros. Pelo Brasil, os torcedores fizeram de outras praças extensão do Maracanã e conheceram outros costumes regionais.
— Contra o Santa Cruz você olhava para o lado e parecia que você estava no Maracanã. Reconhecia os cariocas — lembra Vânia Hoffmann, que coleciona os ingressos.
— No Pacaembu tinha pizza grande a R$ 10, sanduíche de pernil. Os ambulantes queriam que o Flamengo voltasse sempre — rememora Douglas Capistrano.
Todas as histórias serão compartilhadas hoje no Maracanã. com os velhos costumes de volta, os torcedores do Flamengo se unem mais uma vez para fazer a diferença.
Clube ajudou nas viagens de torcedores
Sem casa, mas não desamparados. Os torcedores que seguiram o Flamengo pelo país tiveram pelo menos um ônibus como opção de troca de pontos para transportá-los a cidades como Cariacica e São Paulo. Além disso, a diretoria concentrava os ingressos para compra no Rio, sem que os rubro-negros chegassem às demais cidades sem a certeza da entrada.
O diretor de marketing Bruno Spindel conta que o clube tentou até fazer o mesmo com torcedores de outros estados para o Maracanã, mas pensa na ação para as próximas partidas.
— A gente tinha o desejo de fazer isso. Levar das várias cidades para o Rio. Como fizemos antes. Vamos tentar para os outros jogos — disse.
Sócio-torcedor explode com o Maracanã
A reabertura do Maracanã para receber jogos do Flamengo e a alta procura por ingressos refletiu no programa de sócio-torcedor do clube, que já alcançou a marca de 8.500 novas adesões apenas nesta semana, número dez vezes maior que o crescimento de todos os outros times juntos no período, segundo ranking do Movimento por um Futebol Melhor.
Em outubro, o Rubro-Negro ultrapassou a barreira de 13.000 novos sócios, contra 3.300 em setembro, e totaliza quase 70 mil sócios.
— O principal razão são todas as melhorias que fizemos no programa. O Flamengo quer ser o protagonista do Maracanã, mas o estádio não é a única coisa que motiva — explicou Bruno Spindel.
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