Mais uma edição da Copa do Mundo feminina está sendo disputada, e com isso, a discussão sobre a desvalorização da prática das mulheres nesse mercado volta a ser fortemente debatida. Um dos que argumentou sobre o assunto foi o jornalista Aydano André Mota, no programa Redação SporTV, e, apesar de reconhecer que o nível de popularidade do esporte é diferente entre os gêneros, ele acredita que a discrepância não pode ser tão grande, chegando a citar o lateral Pará, do Flamengo, como exemplo.
Ao falar do futebol feminino, Aydano destacou o quanto a categoria acaba sendo escanteada a cada vez que passa uma competição de maior expressão e, em seguida, comparou o salário de Marta – eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo – ao de Pará.
– Não aceito discussão de que é um jogo deficiente. É um outro jogo, outro tipo de jogo, igualmente interessante. Tem drama, angústia… Tudo que tem no futebol masculino tem no feminino. É absolutamente igual ao basquete, vôlei, handebol e qualquer esporte de ponta. Passou a Olimpíada e o futebol feminino caiu num ostracismo. Não a TV, mas os dirigentes e os responsáveis pelo esporte brasileiro não podem deixar cair no ostracismo. A Marta ganhar igual ao Neymar não é justo. Mas também não é justo a Marta ganhar igual ao Pará.
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