Na tarde do último domingo (15), a Confederação Brasileira de Futebol veio a público para decretar a paralisação total e imediata dos torneios nacionais, por tempo indeterminado. A medida de caráter preventivo acontece em meio ao avanço do coronavírus no país, e repete o exemplo das principais entidades do futebol mundial.
Evitar aglomerações e proteger a sociedade civil precisa ser a principal prioridade de todos os órgãos de gestão/administração do Brasil agora, em todos os campos sociais, incluindo o futebol. É de se lamentar, porém, que uma atitude de contenção tão básica/primária (e correta) por parte da CBF seja recebida com desdém pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
O futebol não é um universo à parte e todos os seus protagonistas, do torcedor ao roupeiro do time, estão sujeitos a serem contaminados. Itália e Espanha, que ‘menosprezaram’ o poder de transmissão/viralidade do novo coronavírus, vivenciam o aumento exponencial de casos confirmados e óbitos. Olhar para fora com seriedade e não repetir os mesmos erros é crucial para que o Brasil não entre em colapso… Infelizmente, neste exato momento que vivemos, a tão questionada CBF parece mais consciente que o nosso chefe de Estado.
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