É impossível acompanhar um jogo do Flamengo e não se encantar pelo momento extraordinário do clube. Sem disputar uma semifinal de Libertadores desde 1984, o Rubro-Negro deu uma aula de futebol e colocou gremista na roda – como fez nos últimos quatro mata-mata contra o Tricolor. E foi ali, no Maracanã, diante de 69.981 pessoas, que o Mais Querido fez jornalistas gaúchos se renderem a força e ao talento do elenco comandado por Jorge Jesus.
“Antes do jogo, muita gente acreditava na virada do Grêmio. A diferença entre o Grêmio e o Flamengo é grandiosa. Aliás, no futebol brasileiro. Hoje, eu vou dizer uma bobagem aqui: eu vejo o Flamengo com chances de endurecer uma decisão de Mundial de Clubes com o Liverpool“, analisou o jornalista Guerrinha, durante o programa ‘Sala de Redação’.
Diogo Oliver, seu companheiro de bancada, completou: “me permita fazer uma frase, Guerrinha. O Flamengo no Brasil, hoje, pratica outro esporte. Tudo é diferente e isso vai aumentar“.
Um cenário desenhado com tons do vermelho e preto. O Maracanã lotado apontava para um clima de festa na favela, com uma exibição com dedos de Jorge Jesus. A renda do clássico se tornou a terceira maior entre clubes brasileiros e a audiência foi digna de uma semifinal de Copa do Mundo. Assim o Flamengo massacrou o Grêmio e sequer deu chance de reação ao clube gaúcho. Com gols de Gabigol, Bruno Henrique, Pablo Marí e Rodrigo Caio, o Rubro-Negro retorna à final da Libertadores.
Para se tornar bi campeão da América, o Flamengo precisa enfrentar seu maior desafio dos últimos 38 anos e superar o River Plate, atual campeão do torneio. A decisão entre Brasil e Argentina está prevista para o dia 23 de novembro, no Chile.
Share this content: