Por Bruno Guedes
Se a torcida do Flamengo não ficou feliz com a saída do lateral esquerdo Jorge, de apenas 20 anos, o clima de insatisfação também dividiu a diretoria Rubro-Negra. Sondado desde o meio de 2016 por clubes europeus, dirigentes do clube não eram a favor da negociação da jovem promessa tão cedo. Outra corrente achava que era a hora exata para a saída da revelação.
Jorge ganhou espaço em 2015, logo depois que, sem reservas para à disposição, Vanderlei Luxemburgo colocou o jovem de 19 anos em campo e ele tomou conta da posição. Muito ofensivo, no ano seguinte se fortaleceu defensivamente e virou a maior revelação da base do Flamengo desde Renato Augusto.
(Foto: Gilvan de Souza / CR Flamengo / Divulgação)
No meio de 2016 o Manchester City, que já monitorava o atleta desde 2013, sondou a situação do jovem. Teria sido aprovado por Guardiola, que gosta de jogadores em formação para desenvolvê-lo. Porém não houve proposta oficial, essa que a diretoria Rubro-Negra aguardava e aceitaria negociar se chegasse na casa dos 10 milhões de euros.
Foi o que aconteceu com o Mônaco. Mesmo abaixo de um terço da multa rescisória do Jorge, a corrente que era a favor da venda do jogador via como a hora certa para gerar receita. Principalmente porque numa possível revenda o atleta poderá gerar mais fundos ao Flamengo, jogando num mercado mais próximo das grandes ligas. Isso porque o clube da Gávea, como formador, tem direito a até 5% nas negociações futuras, já que está desde os 12 anos no Rubro-Negro.
(Foto: Rodrigo Calvozzo / Goal Brasil)
Outra corrente era totalmente contra a venda. Entre eles o técnico Zé Ricardo e Rodrigo Caetano. O principal argumento era de que o jogador ainda chegaria ao seu auge, além de que daria o retorno técnico esperado nessa temporada ou na próxima, como já estava se destacando. Convocado para a Seleção, a visibilidade e motivação do atleta estavam em alta.
A proposta assim que chegou, agradou a diretoria. O jogador tem desejo pessoal em ir pra Europa, mas mantinha o sonho de ser campeão e disputar a Libertadores. Pesou o valor financeiro para todos os lados. Ganhará quase quatro vezes mais que no Brasil. O Flamengo contava com até R$ 10 milhões em receitas e conseguiu o dobro, equilibrando nos gastos feitos no ano passado.
O clima na Gávea está bem longe de ser um racha, mas a negociação atrapalhou o projeto inicial e o retorno que o Jorge poderia dar. Agora só resta à torcida do Flamengo acompanhar mais uma joia brasileira que vai embora cedo.
Fonte: https://esportes.yahoo.com/noticias/ninho-urubu-venda-jorge-divide-170022075.html
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