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O dia em que conheci Zico

Houve um 2 de março de 2017, dia bastante corriqueiro para alguns. Para outros, entretanto, foi um dia para se recordar.

Em uma loja oficial do Flamengo no centro da cidade do Rio de Janeiro, Arthur Antunes Coimbra se fazia presente para uma ação de marketing. Ali, reuniam-se e debatiam-se dezenas de torcedores do Flamengo, lutando por um autógrafo, foto ou palavra trocada com o maior ídolo de sua história. Para todos, o nome era outro: Zico. Chamavam-no de rei e entoavam canções, bradando seus feitos e idolatria. Lembravam grandes conquistas, alguns emocionados.

Ali também se fazia presente um jovem capixaba que, mesmo de longe, sempre acompanhou a trajetória rubro-negra. Acreditem, torcer para o Flamengo longe do Rio de Janeiro é algo completamente diferente, mas a paixão e a devoção são as mesmas. Este jovem, entretanto, não viu Zico jogar. Mas a emoção que aumentava quando o contato com o ícone parecia iminente não condizia com isso.

Zico, na verdade, conquistou vários públicos, mesmo aqueles que não o viram atuando. Pelos lances, pelos relatos, pelas histórias e pelo status que o Flamengo adquiriu com o Galinho, todos aprendem a respeitá-lo. Cantamos que passam-se os anos e os jogadores, mas isso parece não servir para Zico. Amar o Flamengo parece sinônimo de amar a Zico.

Pois ali eu estava, perto do ídolo de meu pai. Perto daquele cujas histórias contadas por gente que o acompanhou muitas vezes vieram acompanhadas por lágrimas. Quem é este ser que faz rústicos homens chorarem feito crianças? Quem é este clube que projeta tal ser humano a esse status divino?

É Zico, é Flamengo. É um casamento eterno, que temos o privilégio de poder contemplar. Hoje, de perto, fisicamente, eu contemplei e conheci Arthur Antunes Coimbra. Realizei o sonho de muitos rubro-negros, com um grande sorriso no rosto. Reavivei meu ser rubro-negro, minha paixão e meu encantamento por essa história mística que todos nós fazemos parte.

Hoje eu conheci o Zico, símbolo humano maior de todo o torcedor flamenguista. Caminhei pra casa sorrindo, dando a notícia pra amigos e pra quem compartilha de meus sentimentos. Reconheci, como se por algum momento houvesse renegado, toda a magia que conecta a torcida do Flamengo. Zico é mais um, que nos faz sermos milhões. Obrigado, Zico!

Rodrigo Coli

@_rodrigocoli

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/03/o-dia-em-que-conheci-zico/

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Redação Flamengo RJ

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