Amigos! Estamos acompanhando mais uma semana agitada no Flamengo. O time não vem bem. Além dos resultados, o time se apresenta mal taticamente e, tecnicamente, alguns jogadores estão bem abaixo. Além disso, temos a apresentação de reforços, como Rhodolfo e Éverton Ribeiro, que enchem a torcida de esperança para uma arrancada no Brasileiro.
Depois do jogo-treino contra o Barra da Tijuca, me peguei pensando: Acontece em 2017 o mesmo que vimos diversas vezes na nossa história recente. O time começa o ano com algumas contratações e a impressão de que o elenco é forte, os resultados até aparecem no primeiro semestre, fato esse que ocorre muitas vezes pela fraqueza dos adversários nesse período. Depois, no início do Brasileiro, temos muitas dificuldades, resultados negativos e decepção da torcida com o time. Neste momento, a diretoria se movimenta e consegue a contratação de mais algumas peças e dispensa outras, tentando ajustar melhor o elenco, mal avaliado primeiramente. Invariavelmente há uma troca de técnico e quem entra consegue um trabalho razoável que é tido como grande trabalho, visto que o sarrafo está muito baixo pelo mal início de competição. Este trabalho considerado bom, credencia o técnico tampão a uma nova temporada, com direito a participação na montagem do elenco do ano seguinte e pré-temporada, tudo certo, até que o novo fracasso chega e tudo se repete.
Em 2013, o time não ia nada bem no Brasileiro e Mano Meneses pediu para sair. Jayme de Oliveira entrou como interino, foi bem, ganhou a Copa do Brasil e se credenciou a iniciar 2014 como técnico. Em 2014 o aproveitamento de Jayme era ruim, o Flamengo contratou Ney Franco, que foi muito pior e encerramos o ano com Vanderlei Luxemburgo que, por nos tirar da “zona da confusão”, teve o benefício de começar o ano de 2015. Em 2015, Luxa foi mal e chegou Cristovão Borges. Iniciamos 2016 com Muricy e a única mudança nesse ciclo é que o técnico paulista não conseguiu ir bem nem no primeiro semestre, dando lugar a Zé Ricardo que conseguiu levar o time à Libertadores, mas que agora mostra um time muito instável.
Nessas idas e vindas de técnicos, temos as contratações de diversos jogadores na janela do meio do ano. Essa lista vai desde Eduardo da Silva, passa por Guerrero, Sheik, Diego e agora temos Everton e Rhodolfo.
Já se fala na troca de técnico também. Hoje Reinaldo Rueda se despediu do Atlético Nacional da Colômbia, o que aumenta ainda mais a vontade de parte da torcida para a troca de treinador.
O Flamengo não muda seu comportamento. Age da mesma forma durante todos os anos dessa gestão, que entra para a história do clube como a gestão que reergueu o Flamengo.
Infelizmente é insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes, já diria o grande Albert Einstein.
Que o Flamengo mude a atitude, faça um melhor planejamento e avalie melhor jogadores e profissionais que compõem o elenco e comissão. Só assim conseguiremos repetir o sucesso administrativo e financeiro dentro das quatro linhas.
Vamos Flamengo!
Marcão Beton
INSCREVA-SE: TV Coluna do Flamengo
Twitter: @marcaobeton
Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/06/o-flamengo-e-ciclico/
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