Consolidado como uma grande potência do futebol sul-americano, o Flamengo passou por processo árduo de recuperação financeira para chegar ao patamar que se encontra atualmente. A reestruturação do Clube da Gávea, certamente, começou no ano de 2013, no primeiro mandato do ex-presidente, Eduardo Bandeira de Mello.
Desde que assumiu o comando do Flamengo, Bandeira pregou a responsabilidade financeira em primeiro lugar, vislumbrando o clube mais organizado e potencializado no futuro. Uma fala do ex-presidente, em 2014, quando o Flamengo fazia seu pior início de Brasileirão na história, ilustra bem tal projeto:
“A situação nos impõe esta medida de austeridade… Não vamos gastar. Estamos pagando o preço por anos de irresponsabilidade financeira no Flamengo”, declarou Bandeira de Mello ao jornal O Globo, em 2014.
Naquele momento, o Flamengo ocupava a última colocação do Campeonato Brasileiro após 13 rodadas, com apenas dez pontos. Com um time longe dos padrões atuais, a torcida não enxergava perspectiva de avanço e clamava por medidas da diretoria, principalmente contratações. No entanto, Bandeira não se afetava pela pressão e mantinha o discurso conservador, o qual pode ser visto, hoje, como o início da ascensão do Mais Querido.
Sucessor de Bandeira, Rodolfo Landim encontrou a casa em ordem e, assim, colocou em prática seu modo de comandar o clube, principalmente, na administração do departamento de futebol, fator em que o ex-presidente era duramente criticado. E como pregou Bandeira de Mello, os tempos de ‘vacas gordas’ chegaram e, hoje, o Flamengo carrega status de ‘bicho papão’ e coleciona títulos importantes, como a da libertadores, que não era conquistado pelo clube desde 1981.
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