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O rival artificial e a partida decisiva! Como surpreender o pequeno cada vez menor

Essa semana eu havia me prepararado para escrever sobre Guerrero. Encaixar números do peruano e comparar com outros centroavantes do Brasil. Mas o botafogo não permitiu.

O primeiro jogo foi marcado por uma superioridade do Flamengo, embora o alvinegro não tenha dado muitas chances. Já eles não tiveram nenhuma. O jogo deles é reativo, tenho batido muito nessa tecla. Jair pode até fazer bom trabalho, mas montar um time fechado que joga por uma bola não é lá grande desafio. E isso não deve ser confundido com demérito. Jair serve para o botafogo, mas não deveria servir para o Flamengo. Digo deveria, porque há sempre aqueles saudosos de times fechados que ganhavam de 1×0. Não sou eu que vai pagar de professor de como torcer, mas a minha impressão é que o mais querido se prepara para ser o time que domina, não o contrário.

Nesse espírito, gostaria de montar a mesma armadilha que sugeri na ocasião do enfrentamento com o líder. Vamos jogar de forma reativa. “Mas é o contrário do que defendeu nesse  minuto, Anderson”. Calma. O trabalho de Rueda está só começando. Vai chegar a hora em que dominaremos tudo, e pode até ser agora, não sei como pensa o treinador, mas não me aparenta.

Jogar a responsabilidade para eles, que têm feito grande campanha na libertadores ganhando a alcunha de exterminador de campeões, é uma estratégia válida para a terceira partida de um novo treinador que ainda não conhece as características do elenco. Vamos pô-los a prova. Somos campeões deste torneio e eles gostariam ainda mais de nos eliminar, devido à rivalidade artificial criada a muito custo pelo presidente de lá.

Temos dois dos melhores corredores do mundo, que tenho o pressentimento que jogarão, e não podemos ter medo de usá-los. Se a estratégia não funcionar, podemos mudar no segundo tempo. Fazer uma blitz logo no início pode surpreendê-los e desmantelar sua proposta.

Só sei que quero muito ganhar esse jogo e o título. Provocações, som em frente a nossa torcida, pedido de torcida única, choro por preço de ingressos, portões fechados para entrada da nossa torcida, cadeiras quebradas, jogo violento… Não faltam ingredientes para isso.

Não dar Ibope ao pequeno que se almeja rival não quer dizer não ligar para a partida. O botafogo precisa ser colocado em seu lugar e isso passa por mais uma vitória, coisa que não é vista do outro lado faz tempos. Um trator, quando encontra uma pedra, passa por cima dela sem sequer perceber. Esse deve ser o nosso espelho.

Anderson Alves, O otimista.
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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/08/o-rival-artificial-e-partida-decisiva-como-surpreender-o-pequeno-cada-vez-menor/

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