A noite desta quarta-feira(28) foi amarga para os Rubro-Negros, que não viam o time perder há oito jogos. Na partida da volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Flamengo foi eliminado pelo modesto Palestino, do Chile, e deu adeus à quarta competição em 2016.
Zé Ricardo optou por escalar um time misto, assim como fez no primeiro jogo contra o Figueirense e no jogo de ida contra o Palestino, mas desta vez foi surpreendido pelo adversário, que quebrou uma série de invencibilidade do Rubro-Negro em Cariacica.
Capitão desde o início do jogo, Paolo Guerrero mais uma vez não conseguiu liderar o time rubro-negro. O camisa 9 se movimentou muito pouco, estava lento e, inclusive, foi substituído no segundo tempo.
Não é a primeira vez que o atacante decepciona. Desde que chegou, Guerrero está devendo ser decisivo. Foi assim na Copa do Brasil de 2015, quando o time foi eliminado pelo Vasco, foi assim no Campeonato Brasileiro do mesmo ano, quando o atacante não deu conta de dar sequência às boas partidas de Kayke, seu substituto enquanto estava fora do time.
Seguiu sendo assim em 2016 no Campeonato Carioca, mais uma vez diante do Vasco. O Flamengo perdeu por 2 a 0 e foi eliminado da competição, enquanto o time de Jorginho avançou para a final. Guerrero não balançou as redes.
Com dores musculares ele não entrou em campo na eliminação para o Fortaleza na Copa do Brasil. E por conta da seleção peruana também não esteve no jogo contra o Atlético-PR, pela Copa Sul-Minas. Na ocasião, o Flamengo também foi eliminado.
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Além de desfalcar bastante o time por conta do elevado número de cartões que leva, Paolo Guerrero também não tem bons números quando o assunto são grandes jogos.
O peruano marcou apenas três gols em clássicos com a camisa do Flamengo. Dois no Fluminense e um no Botafogo. Na arracanda Rubro-Negra neste Brasileirão, Guerrero também não foi peça de destaque.
Em 2015, o peruano viu Kayke ser mais efetivo, no início de 2016 aconteceu o mesmo com Felipe Vizeu. No Campeonato Brasileiro, Guerrero chegou ser barrado por Zé Ricardo, que optou por escalar Leandro Damião como titular.
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
O camisa 9 só voltou ao time após Leandro Damião sentir dores musculares e ficar de fora das partidas. Aos 32 anos, Guerrero é o jogador mais caro do elenco, chegou bastante festejado pelo torcedor, mas se tornou apenas mais um.
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
É difícil acreditar que o peruano chamará as responsabilidades nos momentos mais complicados, já que até hoje ele não fez isso. Agora, para que o ano não seja uma verdadeira tragédia, o Flamengo precisa se manter forte na briga pelo título e um artilheiro, sem dúvidas, poderia fazer toda a diferença.
Guerrero tem pouco mais de dois meses e 11 jogos de vida ou morte para mostrar que pelo menos valeu metade do investimento e que poderá permanecer no clube em 2017.
Fonte: https://esportes.yahoo.com/noticias/onde-est%C3%A1-paolo-guerero-quando-161500248.html