Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol formaram no Flamengo um quadrado que mereceu ser chamado de mágico, especialmente na inesquecível temporada de 2019, sob o comando de Jorge Jesus.
Os quatro estão na galeria dos grandes ídolos rubro-negros.
Mas é uma aposta de alto risco o esforço flamenguista para manter os quatro quando todos já não estão mais no auge.
Arrascaeta já tem contrato até 2026, quando terá 32 anos. Bruno Henrique acertou novo vínculo também até 2026, quando irá completar 36 anos.
Gabigol negocia para estender seu contrato até 2028 (terá 32 anos). Everton Ribeiro, 34, negocia para ficar pelo menos mais um ano no clube.
Além da dúvida sobre se os quatro ainda podem render em alto nível, o “quadrado mágico” é um investimento muito caro para um clube que precisa encontrar novas soluções, buscando uma renovação dentro de campo e também na liderança do vestiário.
Mas não é só para o clube que o quarteto eterno é um risco.
Os próprios jogadores correm o risco de perderem a idolatria que merecidamente conquistaram.
Gabigol, o maior jogador do Flamengo neste século, já sentiu a fúria das arquibancadas nesta temporada, quando se arrasta.
Menos, no caso do quarteto mágico flamenguista, pode ser mais.
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