Em pouco mais de 2 meses o Allianz Parque foi palco de jogos cheios de expectativas, mas marcados muito mais por confusão do que pelo futebol.
Em 8 de abril o duelo era contra o Corinthians pela segunda partida da final do Campeonato Paulista de 2018. Na última quarta feira (13) foi a vez do encontro com o Flamengo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2018.
O que ocorreu em abril, todos sabemos da polêmica sobre a interferência externa ou não na anulação da penalidade sobre Dudu.
Contra o Flamengo, além de ser um clássico do futebol brasileiro, são dois times que contam com grande investimento em seus elencos e brigam na parte de cima da tabela. Ingredientes interessantíssimos para um grande jogo.
A partida em si, entregou em boa parte do confronto, o que se esperava dela, mas acabou sendo marcada por mais cenas lamentáveis no futebol brasileiro. Muito empurra-empurra, algumas agressões e bate-boca que não cabem em um jogo da elite nacional, como é a Série A.
Assim como em abril, Dudu foi protagonista. Dessa vez recebeu uma entrada normal de jogo – assinalada como falta pelo árbitro da partida – se mostrou irritado e partiu para cima do volante Cuéllar do Flamengo.
Antes disso, Felipe Melo deu uma entrada criminosa em Vinicius Junior e recebeu apenas o cartão amarelo, o que gerou algumas discussões, mas que foi contornado pelo árbitro. Muito se diz que isso faz parte do futebol nacional e sul-americano, eu discordo. Futebol tem que ser viril como um jogo de contato é, mas, acima de tudo, deve ser leal.
E como conquistar um grau de lealdade e com menos discussões – sejam elas com quem for – durante os jogos de maneira rápida e justa? Tendo Tribunais de Justiça Desportiva mais preocupados em fazer justiça e menos política. Aparecer pouco e ajudar muito. Pensar mais no esporte e menos em egos.
Com os fatos ocorridos na última partida no Allianz Parque, uma Justiça Desportiva e uma Confederação de futebol preocupada com seus eventos, julgariam os brigões e a entrada de Felipe Melo, no mínimo imprudente e desleal, em 2 dias no máximo. Embora o arbitro do jogo tenha dado cartão amarelo ao jogador pelo carrinho no garoto do Flamengo, nada impediria de um conselho punir o jogador com mais justiça do que a simples aplicação da advertência de jogo. Assim como o excesso de raiva de Dudu que se mostra descontrolado e irritadiço há anos.
Embora os motivos fossem distintos o palco – Allianz Parque – por coincidência foi o mesmo, se houvesse algum conselho ou coisa semelhante ainda em abril, dificilmente veríamos imagens como as proporcionadas na última quarta por atletas das duas equipes. Aquele oba-oba durante os jogos, discussões em demasia com os árbitros, jogadores se jogando para “cavar” uma falta, é um absurdo e precisa ter um fim. Mas parece que os mandachuvas da CBF e o STJD não estão preocupados com isso e sim com as sucessões de seus estimados cargos.
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