Palmeiras responde a críticas de jogadores sobre gramado sintético; atletas do Flamengo se envolvem em campanha

Na tarde desta terça-feira (18), jogadores do futebol brasileiro deram início a uma campanha contra a utilização de gramados sintéticos. Entre os atletas do Flamengo que estão engajados no movimento, destacam-se Gerson, Everton Cebolinha, Arrascaeta e Matheus Gonçalves. Em resposta, o Palmeiras, que utiliza grama artificial em seu estádio Allianz Parque, publicou uma nota oficial após as manifestações.

O Palmeiras afirmou: ‘O campo sintético do Allianz Parque é certificado pela Fifa, que realiza inspeções anuais desde a sua implementação, em 2020, a fim de aferir que o piso siga os mesmos parâmetros de um campo de grama natural em perfeito estado’.

Além disso, o clube paulista acrescentou: ‘Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais. Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais’.

Além dos jogadores do Flamengo, Neymar (Santos), Philippe Coutinho (Vasco), Gabigol (Cruzeiro), Lucas Moura (São Paulo) e Thiago Silva (Fluminense) também se uniram à campanha, solicitando o fim da grama sintética no futebol brasileiro. Através das redes sociais, os atletas divulgaram a seguinte mensagem: ‘

Atualmente, os estádios da Série A do Brasileirão 2025 que adotam grama sintética são: Allianz Parque (Palmeiras) e Nilton Santos (Botafogo). Além disso, o Maracanã e a Neo Química Arena (Corinthians) estão utilizando um gramado híbrido, que combina grama natural e artificial. Por fim, o Atlético-MG iniciou a construção de um campo com grama sintética no estádio, ou seja, a Arena MRV passará a utilizar esse piso em 2025.

Em resposta à publicação conjunta de alguns jogadores contra a utilização de gramados artificiais no futebol brasileiro, a Sociedade Esportiva Palmeiras esclareceu que:

– O campo sintético do Allianz Parque é certificado pela Fifa, que realiza inspeções anuais desde a sua implementação, em 2020, a fim de aferir que o piso siga os mesmos parâmetros de um campo de grama natural em perfeito estado;

– Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais. Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais;

– Diferentes levantamentos realizados por veículos de imprensa mostram que o Palmeiras, ao longo dos últimos cinco anos, é o clube da Série A do Campeonato Brasileiro com menor número de lesões;

– O clube respeita a opinião dos atletas que manifestaram preferência por campos de grama natural e considera urgente o debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro; este problema, contudo, não será solucionado com críticas rasas e sem base científica’, declarou o clube paulista.

Publicado em colunadofla.com

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