O Flamengo está acertado com o uruguaio Matias Viña, porém, precisa entrar em acordo com a Roma (ITA), dona dos direitos econômicos do atleta. No fim do ano passado, o Rubro-Negro teve a primeira proposta pelo lateral recusada. No entanto, a diretoria, que está na Europa, vai repetir uma estratégia utilizada na compra de Everton Cebolinha para convencer os italianos.
Para fechar com Viña, o Flamengo vai aumentar o valor fixo da proposta e incluir mais uma parte através de metas por títulos. Foi assim que o Rubro-Negro conseguiu convencer o Benfica (POR) a liberar Everton Cebolinha em 2022. Por exemplo, com as taças da Copa do Brasil e da Libertadores conquistadas com o camisa 11, o Fla teve de pagar aos portugueses 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,1 milhões). O jornalista Venê Casagrande divulgou a informação.
No fim do ano passado, a Roma recusou a oferta rubro-negra de 6 milhões de euros (R$ 32 milhões). Por outro lado, o time italiano desejava quase o dobro: 10 milhões (R$ 53 milhões). Agora, as partes têm conversas avançadas para fechar a transação por volta de 8 milhões (R$ 42,5 milhões).
Tite aprovou a contratação de Viña e já faz planos para utilizar o uruguaio em duas funções. Lateral esquerdo de origem, o treinador vê no jogador a possibilidade de atuar como um terceiro zagueiro aberto pelo lado canhoto. O atleta chegou a fazer essa função em algumas partidas do Campeonato Italiano, pela Roma ou no atual time, o Sassuolo, onde defende por empréstimo.
Coincidentemente, as duas posições na qual Tite pretende utilizar Viña são as mais carentes no elenco, na visão da diretoria. Na lateral esquerda, Filipe Luís se aposentou, e o elenco conta apenas com Ayrton Lucas. Na zaga, Rodrigo Caio não teve o contrato renovado e abriu outra lacuna no grupo.
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