Os torcedores do Flamengo expressaram preocupação em relação ao adiamento da assinatura do acordo final para a edificação do estádio no terreno do Gasômetro. Essa mudança de cronograma ocorreu após um pedido do presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, para uma análise mais detalhada do projeto. Na última sexta-feira (24), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez questão de acalmar os torcedores e demonstrou confiança na construção da nova casa do Mengão.
— A gente tem tudo assinado, agora só falta essa consolidação do Flamengo, que está desejando ficar sem impedimento. Tem muito inimigo oculto nessa história. O Flamengo depende do Flamengo tomar essa decisão e o presidente Bap está fazendo o que é certo, estudar, saber, conhecer detalhes. Isso é uma notícia velha, essa história de duto de gás. Já tinha saído e eu já tinha dito que seria responsabilidade da prefeitura — declarou Eduardo Paes, em entrevista ao jornal ‘O Globo’.
Atualmente, o principal obstáculo para o Flamengo em relação ao terreno é a situação com a Companhia Distribuidora de Gás (CEG), uma vez que existe uma estação de gás no local. Segundo o parecer da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa), é necessário remover galpões, depósitos, laboratórios, gasoduto e a estação de regulagem e medição da CEG, que é administrada pela empresa Naturgy.
Dessa forma, o Flamengo foi notificado na última quarta-feira (22) sobre a necessidade de realizar reparos. Nesse contexto, surge o impasse, já que a Prefeitura do Rio de Janeiro havia anunciado que o Mengão seria responsável pela remoção. Entretanto, Paes agora assegura que essa atividade será conduzida pelo município.
Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, solicitou um novo estudo de viabilidade econômica para a construção do estádio e adiou a assinatura do termo. Questões relacionadas aos valores a serem investidos e o prazo para a inauguração, por exemplo, foram alteradas pela administração que venceu a eleição.
Publicado em colunadofla.com
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