Apesar de ser concessionário do Maraca, Fla é obrigado a lidar com interesse do rival de jogar no local
Ao mesmo tempo em que analisa a possibilidade da construção de um estádio próprio, o Flamengo luta para ter mais autonomia do Maracanã e poder mandar ainda mais no local. No entanto, o Fla lida com o interesse do Vasco de jogar esporadicamente no Maraca e também com o desejo de alguns políticos de que a arena seja abraçada por todos. É o caso do prefeito Eduardo Paes, que destaca:
— O Maracanã é de todos. O Vasco manda boa parte de seus jogos em São Januário, mas precisa do Maracanã de vez em quando. O Flamengo precisa com muita constância do Maracanã. Todos precisam. A Seleção Brasileira vai continuar jogando no Maracanã. É um estádio que pertence a todos times cariocas — comentou o prefeito, ao “Lance”.
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Atualmente, o Flamengo tem a concessão do estádio, junto com o Fluminense. A dupla é responsável por todos os gastos do local, mas também divide o lucro. Agora, Fla e Flu querem a licitação do lugar e aguardam o resultado na Justiça. Na prática, uma decisão favorável daria ainda mais poderes para ambos que poderiam, por exemplo, impedir que rivais jogassem no Maraca ou cobrar aluguel mais caro.
Após avaliações, o Flamengo descartou construir o estádio na área do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e entendeu que o melhor lugar é no terreno do Gasômetro, no centro da cidade. O local pertence à Caixa Econômica Federal, e o Fla negocia com o banco público. O sonho do Mais Querido é que o estádio seja parecido com o do Borussia Dortmund (ALE), com capacidade para mais de 80 mil pessoas.
Enquanto o sonho do Flamengo é apenas um embrião, o Rubro-Negro seguirá jogando no Maracanã. O estádio, aliás, será o palco do próximo jogo do Mengão, no domingo (14), às 16h (horário de Brasília), contra o Athletico-PR. O embate é válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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