O Campeonato Carioca não é uma prioridade para o Flamengo, pelo menos é o que afirmam Filipe Luís e a diretoria rubro-negra. A forma como o torneio é disputado é uma das principais queixas dos clubes, uma vez que a competição é prolongada e não proporciona retorno financeiro. Atento a essas insatisfações de técnicos e dirigentes, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), Rubens Lopes, assegurou que haverá modificações para 2026.
— Em função de tudo aquilo que nós sabemos desse calendário, que todo mundo quer jogar tudo, de todas as formas, fica muito prejudicado. Pode escrever: para 2026 nós vamos sentar para alterar isso aí (formato de disputa do Carioca). Esse ano foi um remendo que foi feito para se concluir o regulamento. Para 2026 nós vamos sentar com os clubes, vamos ouvir, propor e debater, escolher o que é que pode ser melhor para todos. Nós vamos contribuir para o futebol nacional – declarou Rubens Lopes, em entrevista à ‘Tupi’.
Além da forma de disputa do Campeonato Carioca, existem outras reclamações relacionadas à bola e aos gramados. No último sábado (08), por exemplo, Flamengo e Fluminense teceram críticas à ‘pelota’ e ao piso do Maracanã, que foi classificado como ‘duro’ pelos atletas. A respeito desse tema, Rubens Lopes foi direto e até mencionou Filipe Luís, já que o treinador também expressou sua insatisfação.
— Nós publicamos uma nota oficial a respeito de uma reclamação do Filipe Luís. Entramos em contato com a Penalty, que é a empresa fornecedora do material. Nós demos extrema importância à colocação do Filipe. É um profissional competente, sério, reto, que entende do assunto. Ele identificou algo que considera inadequado. No Brasil, atualmente, jogamos com a marca em cerca de 380 partidas: 49 do Carioca, 60 do Paulista, 254 na Copinha e 20 na Copa do Nordeste. Até agora, temos apenas 5 reclamações sobre a bola, sem especificar tecnicamente qual seria o problema. A bola é ruim ou esta unidade está com defeito? Chamamos a Penalty e a marca estará presente para que possamos encontrar uma solução – comentou Rubens Lopes.
— Em relação ao estado do gramado, existe uma grande subjetividade. Não podemos estabelecer um tratamento sem um diagnóstico correto. Você só pode separar o tratamento se tiver um diagnóstico. Portanto, considero que essa crítica deve ser levada em conta, mesmo com alguns questionamentos feitos a algumas bases. O gramado de Moça Bonita, o Botafogo reclamou bastante. O Fluminense joga lá e não reclama do gramado. Já no Maracanã, o próprio Fluminense, que é o gestor do estádio, reclama do gramado. Coincidentemente, as empresas responsáveis pela manutenção dos dois gramados são as mesmas, a Greenleaf — finalizou.
Publicado em colunadofla.com
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