Presidente de arbitragem da CBF reforça ideia de ter acréscimos maiores no Brasileirão

Wilson Luiz Seneme voltou a falar sobre o desejo de se inspirar na Copa do Mundo do Catar

A Copa do Mundo do Catar chegou ao fim com a Argentina campeã. Apesar de ter terminado, o torneio poderá deixar ‘marcas’ para todo o futebol brasileiro. De acordo com o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, a tendência é que os campeonatos nacionais ganhem acréscimos maiores nos jogos. 

“Os times têm que poder celebrar os gols normalmente, pois faz parte do futebol. No entanto, esse tempo que é perdido também tem que ser calculado, assim como já acontece com as substituições e as análises do VAR”, disse, em entrevista à ESPN, antes de completar:

— Para ter esse sistema, são precisas 12 câmeras a mais, além das câmeras de televisão que já existem. Também são necessários dois softwares: um que aplica o impedimento a partir da posição do corpo dos jogadores e outro que gera a imagem que é mostrada no telão. Isso sem falar no sistema de chip na bola -, finalizou.

A ideia da CBF é que tenha mais ‘bola rolando’ durante as partidas, já que existe bastante pausa no decorrer dos jogos. Apesar de ter muitas reclamações sobre a grande quantidade de minutos adicionados ao final de cada tempo, Wilson Seneme pretende colocar a medida da FIFA nos principais campeonatos do Brasil.

Com a possibilidade do futebol brasileiro sofrer algumas mudanças para 2023, o Flamengo se prepara para estrear na temporada no dia 12 de janeiro. Na ocasião, o Rubro-Negro vai receber o Audax, no Maracanã, em jogo válido pelo Campeonato Carioca, em horário a ser definido pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).