O título do Flamengo na Copa do Brasil, conquistado na Arena MRV, quase foi ofuscado por atos de violência protagonizados por torcedores do Atlético-MG. Em virtude da forte repercussão negativa em relação aos incidentes ocorridos no último domingo (10), Rubens Menin, um dos proprietários do clube mineiro, fez uma declaração nas redes sociais.
Ele afirmou: ‘Em pouco mais de um ano desde a sua inauguração, nossa casa tem sido palco de uma festa bonita e vibrante, com uma sinergia cada vez maior da torcida, do time e do estádio. A arena, reconhecida como uma das mais modernas, tecnológicas, inclusivas e sustentáveis da América Latina, teve o efetivo de segurança reforçado em 75% para essa final. A PM também mobilizou o maior contingente até aqui para um evento nela.’
Entretanto, essas medidas não foram suficientes para evitar os incidentes. O Atlético-MG já iniciou a revisão dos protocolos de segurança. ‘Iremos rever o acesso à esplanada e catracas, e acelerar a adoção da biometria facial, entre outras ações.’
Estamos colaborando com as autoridades para identificar os infratores, contando com o suporte das 351 câmeras instaladas. ‘É um momento de reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam. Não mediremos esforços para garantir que a Arena MRV seja um espaço absolutamente seguro para torcedores, profissionais e atletas. Que esse capítulo seja uma exceção na nossa trajetória.’
Antes mesmo do início da partida, a confusão teve início na Arena MRV. Torcedores do Flamengo enfrentaram dificuldades para entrar no estádio. Devido ao tumulto, muitos rubro-negros nem chegaram a apresentar ingressos na entrada.
Dentro do estádio, torcedores do Atlético-MG instigaram a violência desde o apito inicial. Desde o uso de laser no rosto de Rossi até o lançamento de copos e bombas no campo, o comportamento de alguns atleticanos foi inaceitável durante os 90 minutos de jogo.
Assim que Plata marcou para o Flamengo, a situação dentro do estádio se deteriorou ainda mais. Além das bombas, torcedores tentaram invadir o gramado, mas a segurança do estádio conseguiu controlar os ânimos exaltados. Diante de toda essa confusão, um fotógrafo foi ferido e precisou passar por cirurgia.
Após os relatos do domingo (10), a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou a interdição da Arena MRV. Além disso, o órgão pretende denunciar o Atlético-MG com base nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê uma multa de R$ 100 mil e a perda do mando de campo por até dez partidas.
Publicado em colunadofla.com
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