A mais recente provocação do elenco do Flamengo não incomodou a diretoria do Palmeiras. Ao menos não o presidente.
Neste sábado, questionado sobre o assunto antes do clássico contra o Santos, na chegada ao Pacaembu, Maurício Galiotte sorriu e disse considerar normal esse tipo de episódio.
– Faz parte, para quem gosta de futebol como vocês (imprensa) e nós que estamos no futebol, faz parte. Quem perde vai sofrer provocação – disse o dirigente, na chegada ao Pacaembu.
A última polêmica ocorreu na madrugada de sexta-feira. Durante comemoração pelo título da Recopa Sul-Americana, na noite de quarta-feira, o lateral-direito Rafinha e o atacante Gabigol cantarem mais uma vez que o "Palmeiras não tem Mundial". Algo que já havia sido cantado pelo camisa 9 na Libertadores do ano passado.
A rivalidade entre os dois clubes cresceu em 2016, ano em que o Palmeiras foi perseguido pelo rival, mas acabou campeão brasileiro. Dois anos depois, o Flamengo chegou a liderar a competição, mas foi superado novamente pelo time paulista. Nas duas ocasiões, também houve provocações do lado alviverde.
– Faz parte, no futebol a gente tem que ter esse tipo de coisa. Se você não quer passar por provocação, vai e ganha. Aí você passa a provocar – brincou Galiotte, neste sábado.
Após a partida contra o Santos, o técnico Vanderlei Luxemburgo também disse achar tudo normal:
– Futebol sem isso é chato para cacete. Temos que ser contrários à violência, a torcedor marcar no metrô para trocar porrada. Acho que tem que parar com essa coisa que futebol é um exemplo para a sociedade brasileira. Quem tem que ser exemplo são os políticos, buscar as coisas corretas, uma declaração do presidente, do ministro, uma tomada de decisão. Agora, o futebol ser o exemplo da sociedade? Vamos parar de brincar, de cantar uma musiquinha? Rafinha e Gabigol encontram os jogadores aqui e tomam choppinho e a gente fica discutindo igual babaca aqui (risos).