A partida entre Flamengo e Bahia, disputada na noite do último domingo (20), terminou com o Fla como vencedor no âmbito esportivo, com o placar de 4 a 3. Contudo, no duelo, houve mais uma derrota do futebol, desta vez, para o racismo. Durante discussão em campo, o atleta Ramirez, do tricolor, se dirigiu a Gerson com a frase: “Cala a boca, negro”. O caso será investigado e levado a diante. Porém, a punição máxima para o jogador tricolor será de dez jogos.
Ainda no domingo, a CBF emitiu nota contra o caso e solicitou a apuração por parte do STJD. O órgão, por sua vez, ainda não se manifestou sobre o assunto. Contudo, o regulamento traz o artigo 243-G, específico para casos de racismo. Neste trecho, a possível punição fica clara:
“A pena pode variar de suspensão de cinco a dez partidas, quando protagonizada por atletas, técnicos e/ou membros da comissão técnica, além de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil.”, diz o documento. Vale lembrar que, além de Ramirez, o treinador Mano Menezes também será investigado, por conta da discussão e ‘deboche’ feito após Gerson relatar o caso.
Nesta segunda-feira (21), o elenco do Flamengo recebeu folga, no entanto, o dia não deve ser tranquilo. Isso porque, com intuito de levar o caso à esfera criminal, Gerson e seu staff já alinham com o clube a estratégia utilizada. É importante frisar que, desde o primeiro momento, o Fla se prontificou a prestar total apoio ao jogador. Além da instituição, dirigentes como Rodrigo Dunshee (vice-presidente geral e jurídico) e Marcos Braz (vice de futebol) também se manifestaram.
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