Rafa Penido afirma: ‘A Taça Zico já tem proprietário!’

Com um total de 27 partidas, 1 derrota e 4 títulos, se o Flamengo sob a liderança de Filipe Luís continuar apresentando esse desempenho, em breve alguém poderá lhe atribuir um apelido. Um desses nomes peculiares que a comunidade do futebol, de forma curiosa, adora, como, por exemplo, ”, ”, ‘b… não sei, algo assim.

A vitória por 2 a 0, que na súmula foi registrada como 0 a 0, consagrou o time Rubro-Negro como campeão pela 39ª vez do Campeonato Carioca.

No Rio de Janeiro, na Guanabara ou em qualquer lugar do estado fluminense, o Flamengo tende a dominar. É uma tendência que flerta com o inevitável, mesmo diante da tirania da Nação apaixonada.

Em uma mesa de bar, o torcedor rubro-negro não precisa elevar a voz para vencer uma discussão esportiva com qualquer um dos três rivais: sua mera presença ou apenas seu Manto Sagrado – que emana glória e poder, especialmente acompanhado de um copo de cerveja.

Os adversários mais experientes nem se arriscam a entrar na disputa, por mais que desgostem do Flamengo. As chances de sucesso são extremamente baixas.

Campeão em 2025, o melhor time, o melhor técnico, o melhor ataque, a melhor defesa e a torcida mais engajada. Não poderia haver um título mais justo e evidente. Mesmo assim, houve emoção, mesmo sem gols, pois o Fla-Flu vai além e também porque a arbitragem marcou falta de Juninho em Ignácio, o que manteve até o final da partida a possibilidade do Tricolor ir para os pênaltis.

Os rivais se colocam resignadamente em uma distante segunda prateleira, pois não há o que discutir diante de um time dessa magnitude.

O Fluminense demonstrou maturidade ao jogar o que era viável, e o técnico Mano, que em diversas ocasiões optou por esquemas mais defensivos, acertou ao evitar que o Flamengo marcasse gols à vontade em uma final.

Bares cheios, economia em movimento, o domingo foi mais alegre quando o Rei Zico entregou a Taça ao único campeão possível. O seu Flamengo.

Publicado em colunadofla.com

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