Se não bastassem os 21 novos remo-ergômetros da Seleção da Grã-Bretanha, os 16 mil dólares em remos do Canadá, em permuta por treinos da Seleção no clube, e um cox box – aparelho para comunicação interna dentro dos barcos – da África do Sul, seguindo a reformulação na busca de voltar a ter de forma sólida e sustentável o melhor remo do Brasil, o Flamengo adquiriu recentemente uma nova flotilha da fabricante canadense Hudson, que fornece barcos para as principais potências mundiais da modalidade.
O último grande investimento em barcos havia sido realizado há mais de 16 anos e o estado precário da flotilha dificultava a formação e desenvolvimento de novos atletas e prejudicava a competitividade do clube em campeonatos estaduais e nacionais. Assim como em 1895, quando a motivação para a compra de um barco foi o principal marco no surgimento do maior e mais vitorioso clube do Brasil, este grande investimento em oito novas embarcações é um balizador para que o remo do Flamengo volte à sua essência de ser um grande celeiro de atletas vitoriosos e com paixão de serem rubro-negros.
Devido às olimpíadas, a garagem do Remo Fla está sendo utilizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) até o final de setembro. Durante este período, as aulas da Escola de Esportes Sempre Flamengo e os treinos da equipe serão realizados em uma tenda, na Lagoa, ao lado do campo do Palaphitas. Com a reabertura do remo em outubro, serão apresentadas todas as embarcações e, até lá, como prevê o art. 160 do Estatuto do clube, associados irão escolher os nomes indígenas de batismo dos barcos.
As equipes de remo do Clube de Regatas do Flamengo contam com apoio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) provenientes da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.
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