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Retroceder NUNCA! Render-se Jamais! …mas devemos aprender com os erros!

Salve, salve Nação mais linda do mundo!

Mais uma semana, mais uma coluna. Desta vez dissertaremos sobre a fase (nada boa) do nosso querido e amado Mengão. E agarrei-me ao título deste post para tentar me apegar às últimas pontas de esperança da conquista do hepta.

Maracanã reaberto, carga de ingressos esgotada 30 horas depois do início das vendas, lindo mosaico realizado pela torcida mais fantástica do mundo. Tudo conspirava a favor, o script estava pronto para arrancarmos em direção a mais uma vitória, a primeira do ano no palco mais lindo do mundo. Só faltou combinar com os jogadores (de Corinthians e Flamengo). Como disse o nosso capitão Réver, entrevistado no intervalo do jogo, teríamos que jogar muito mais, pois a torcida empurra e apoia mas não entra em campo. E da maneira com que nos apresentávamos, seria complicado sair de casa com 3 pontos na conta. E foi o que aconteceu. Mais um tropeço.

Tropeço sim! Porque por mais que o Corinthians seja um time de camisa pesada, é um time limitadíssimo e pouquíssimo inspirado, embora muito obediente taticamente. Novamente não jogamos o suficiente para pleitearmos nosso tão almejado protagonismo. Pecamos em vários pontos. E isso está tendendo a se repetir pois já vem acontecendo há algum tempo, há alguns jogos.

Mas fazendo uma análise fria, justa e imparcial, podemos elencar diversos pontos, tanto negativos quanto positivos (isso vai da análise de cada um) seguem minhas observações a respeito. E não pensem que estou sendo oportunista. Longe disso. Os fatos relatados procedem e minhas colunas pregressas relatam alguns pontos de vista que vêm se sucedendo. Além disso, destaco que “NÃO SOU O DONO DA VERDADE!” (entenderam Haters? Ou preciso desenhar?!).

O Flamengo já vem atuando mal há alguns jogos. Isso é fato. Além disso, as escalações de algumas peças são temerárias, além de serem posicionadas fora da posição de origem (na minha opinião – e cada um tem a sua). Os esquemas, quaisquer que sejam, não vêm funcionando há algum tempo, pois a dedicação dos jogadores já não se mostra igual. Pode ser que a conta das viagens esteja batendo à porta. Aí alguns discordarão, informando que tivemos uma semana de descanso e que a parceria com a Exos funciona bem. Concordo com tudo isso, mas destaco que os outros times também desenvolvem atividade de
prevenção parecida e ninguém viajou mais do que nós, pois já fizemos sete viagens e meia do Oiapoque ao Chuí, só no Brasileirão. O time vem demonstrando pouca disciplina tática e baixa compactação, deixando um hiato muito grande entre os setores (defesa, meio de campo e ataque), o que favorece os adversários, principalmente os menos técnicos. Outro ponto a ser destacado é a euforia exagerada a qual, a meu ver, contagiou alguns jogadores do elenco. Isso faz com que a dedicação caia e a humildade falte, por parte de alguns poucos, na maioria dos jogos. E humildade é fundamental. Desmerecer o adversário é letal no futebol de hoje. Como dizem alguns colegas: “A bola pune!” e isso tem se mostrado cada vez mais verdadeiro ao longo dos jogos.

Agora vamos aos esquemas. O 4-3-3 é muito lindo, mas deve ser bem treinado e jogado. E é notório nossa carência de jogadores que pensem ofensivamente, pois até o mais energúmeno consegue jogar sem a bola no pé e desarmar a contento, mas com a bola nos pés é fundamental que a inteligência se faça presente. Além disso, não atribuo o mal momento vivido por nossa esquipe à troca do esquema para o 4-4-2 do último jogo. Mão mesmo! Os jogadores não têm que correr? Não têm que fechar os espaços sem a bola? Então?! Isso é necessário em QUALQUER esquema! E qual o meio de campo que é mais forte , teoricamente? Com uma linha de 3 ou uma linha de 4? Então não me venham com balelas! Há pelo menos 5 partidas a nossa recomposição vai mal. Não interessa se jogamos no 4-3-3 ou no 4-4-2 ou no 4-1-4-1 – no 1-2-3-4 ou no 1-9-0! Não importa! Nunca importou! Podemos atacar com um esquema e defender em outro. Ou usar um esquema a cada 30 minutos de jogo. Tudo é possível no futebol atual! Mas a entrega total é fundamental. A obediência tática e a solidariedade devem ser praticadas à exaustão! E tem mais, para um time ser campeão, há que se modificar o esquema. Ou ter mais de um. Ou ainda não se prender a nenhum. Quem não arrisca, não ganha. Quem não sai da mesmice, não evolui. Equem não aprende com os erros é… Nosso time vem sendo muito bem marcado, haja vista nos últimos dois jogos termos sido sobrepujados por elencos infinitamente inferiores tecnicamente. Agora me perguntem: Diga então como devemos jogar! Aí eu lhes respondo: Não sei! Perguntem ao Sr Zé Ricardo, pois ele é muito bem pago para resolver esse tipo de situação. Ou então pergunta no Posto Ipiranga!

Uma coisa é certa: planejamento inadequado, com jogadores chegando no meio da temporada, renovação contratual de jogadores pouco qualificados tecnicamente, falta de um estádio na capital fluminense para se jogar (já era sabido, há pelo menos um ano, que o Maracanã estaria indisponível). Como Fluminense e Botafogo arranjaram estádios para jogar e nós não conseguimos ou não nos planejamos para tal? Isso também entra na conta. Todas essas ações vão sendo somadas e fazem com que os resultados esperados não se concretizem. Tudo deve ser revisto. Ano que vem teremos dinheiro suficiente para separar o joio do trigo e reformularmos nosso elenco. Qualificá-lo verdadeiramente. Com peças-chave. Com contratações pontuais. Fazendo com que tenhamos um time titular incontestável e outro, reserva, que faça sombra aos 11 que entram em campo, preocupando realmente quem está jogando, dando chance aos garotos e fazendo com que o jogador se doe ao máximo sabendo que há outro com dedicação total, babando para agarrar uma oportunidade.

Para que possamos almejar consistentemente nossa posição de domínio no cenário nacional (e esqueçam CBF, FERJ, Bastidores) essa seleção deve ser realizada. Ninguém pode parar um time que ganha tudo. Basta ganhar os jogos. Só isso, pura e simplesmente. Fazendo disso uma constante, a resistência será quebrada naturalmente e sem esforço de bastidores desnecessário. Então é isso, galera! Digo que ainda não joguei a toalha. Ainda acredito no título. Mas ele é como uma luz no fim do túnel. Ainda bem que o futebol nos reserva os mais prazerosos reveses. Tomara que presenciemos mais um deles este final de ano e o pernil de Natal não desça com um gosto muito amargo.

E continuo dizendo sempre:

“O FLAMENGO SIMPLESMENTE É!!!”
Saudações Rubro-Negras a todos!

Fabio Monken

Críticas? Elogios? Fiquem à vontade!

Só tentem não baixar o nível. As discordâncias são muito salutares, mas quando xingamos, perdemos a razão. E como dizem, a intolerância é o combustível para o fracasso!

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/10/retroceder-nunca-render-se-jamais-mas-devemos-aprender-com-os-erros/

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Redação Flamengo RJ

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