O Flamengo obteve a autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro para a construção de seu próprio estádio, após uma reunião realizada na última quinta-feira (11). Durante o encontro, as partes também debateram a redução do valor do terreno do Gasômetro, que é de propriedade do Fundo Porto Maravilha. Além disso, a Caixa Econômica também está envolvida na discussão, pois é a responsável pela administração do espaço.
Um dos temas principais em pauta foi a possibilidade de transferência do potencial construtivo da sede da Gávea, o que resultaria em uma diminuição nos custos do Flamengo para o projeto do estádio no Gasômetro. O Transferência do Direito de Construir (TDC) foi mencionado como o instrumento pelo qual o proprietário de um terreno pode utilizar o potencial construtivo em outro local, vendê-lo a outro proprietário ou doá-lo ao poder público.
Para adquirir o terreno, o Flamengo planeja desembolsar R$ 250 milhões. No entanto, a Caixa Econômica tem a expectativa de receber cerca de R$ 400 milhões. Dessa forma, a transferência do potencial construtivo da Gávea para o Porto Maravilha seria uma opção viável. Com esses recursos em mãos, o clube teria a possibilidade de investir em outras áreas da cidade.
— ‘O que o Flamengo está buscando realizar? Captar o potencial construtivo do terreno da Gávea ou de parte dele, juntamente com o potencial construtivo que pode ser reduzido no terreno do Gasômetro, e transformar isso em um direito de construir para o fundo. E o que ocorre? Selecionamos determinadas áreas da cidade e transferimos esse direito para o fundo’ — explicou o deputado federal Pedro Paulo, presente na reunião de quinta-feira (11).
— ‘E então o fundo pode utilizar a qualquer momento, transformando isso em um ativo, e pode empregar esse direito construtivo, vendendo no mercado imobiliário, a fim de equilibrar as contas referentes à redução de custos do Gasômetro’ — acrescentou Pedro Paulo.
Além de Pedro Paulo, o prefeito Eduardo Paes, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, o vice-presidente geral, Rodrigo Dunshee, e o executivo Marcos Bodin, contratado pelo Rubro-Negro para tratar do assunto do estádio, estiveram presentes na reunião da semana passada.
Publicado em colunadofla.com
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