A euforia rubro-negra é justificável. Do time que nada funcionava pro time que agora é coeso e ganha jogos com alguma tranquilidade. Do inferno ao céu, do “fora todo mundo” pro “cheirinho de hepta”.
Flamengo, o time mais bipolar do mundo.
E assim será até dezembro, com o cheiro se confirmando ou sumindo no ar.
O Flamengo enfrentou, tirando os clássicos, 3 grandes fora. Tem ainda, portanto, 5 pra jogar. Mais o Atlético PR lá, que costuma ser um problema pra todo mundo.
A tabela não é tão agradável no returno quanto foi no turno, mas também tem Diego, coisa que no Turno não tinha.
Sabemos que quando perder um jogo, e pode ser em Cuiabá já essa semana, as dúvidas vão voltar. E que em seguida, ganhando novamente, o cheiro toma conta da cidade. O que o Flamengo não pode de forma alguma é aceitar a condição que vinha aceitando: a de viver entre o céu e o inferno.
O Flamengo vai de um a outro e é essa sua vocação. Ficar no meio, sem nenhum dos dois por perto, é a morte pro rubro-negro.
Portanto, haverá cheirinho de hepta enquanto houver derrotas inexplicáveis e vitórias inacreditáveis. Quando e se o Flamengo passar a ser um time regular, passa a não ser mais Flamengo.
Hoje presta. Amanhã, não mais. E só assim há chance de prestar no fim.
Fonte: Blog do Rica Perrone
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