O tema do fair play financeiro tem sido amplamente discutido no cenário do futebol brasileiro durante esta janela de transferências. Isso se deve ao fato de que muitos clubes estão realizando grandes investimentos para contratar novos jogadores, mesmo diante de uma baixa arrecadação. Nesse contexto, o técnico do Bahia, Rogério Ceni, fez questão de se posicionar sobre o assunto.
*”O fair play financeiro é um tema crucial para a sustentabilidade do futebol brasileiro”, afirmou Rogério Ceni após a vitória do Bahia por 3 a 0 contra o Atlético-MG, no último domingo, pelo Brasileirão. Vale ressaltar que, nesta temporada, Flamengo e Botafogo foram os times que mais gastaram, ultrapassando a marca dos R$ 300 milhões cada um.
É relevante mencionar que Rodolfo Landim também expressou preocupação com a falta de fair play financeiro. O presidente afirmou que, se houvesse regulamentações mais rígidas no futebol brasileiro, poucos clubes teriam a capacidade de realizar contratações em larga escala.
*”Eu tenho um bom relacionamento com ele (John Textor), mas acredito que em breve teremos que discutir questões que podem afetar diretamente o Botafogo. Ao observarmos o montante investido pelo clube na aquisição de jogadores este ano, é possível inferir que esse valor superou significativamente a receita do Botafogo no ano passado”, declarou, antes de prosseguir:
*”Dentro de um contexto de fair play financeiro e compliance, isso jamais seria aceitável. Atualmente, o futebol brasileiro ainda carece de regulamentação nesse aspecto, e acredito que é crucial discutirmos essas questões de forma séria para o futuro”, acrescentou, em entrevista ao podcast Mundo GV.
Destaca-se que o Flamengo obteve uma arrecadação superior a R$ 1 bilhão nas últimas duas temporadas. Isso significa que o clube carioca possui recursos para realizar grandes contratações, dada a sua alta lucratividade. Além disso, espera-se que o Mais Querido ultrapasse a marca de R$ 1 bilhão novamente até o final de 2024.
No dia 02 de setembro, foi realizada uma reunião pela Comissão Nacional de Clubes. Além do Flamengo, estiveram presentes Palmeiras, São Paulo, Vasco, Fluminense, Internacional, Fortaleza e Atlético-GO. As equipes iniciaram discussões sobre a implementação de medidas a partir do Brasileirão de 2025, com a expectativa de estender o debate para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Publicado em colunadofla.com
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