Agustín Rossi está no Flamengo há mais de um ano, porém ainda não se adaptou ao comportamento da torcida rubro-negra nos jogos no Maracanã. Após a derrota por 1 a 0 para o Peñarol (URU), nesta quinta-feira (19), nas quartas de final da Libertadores, os mais de 60 mil presentes vaiaram a equipe. O goleiro argentino expressou sua insatisfação com a atitude vinda das arquibancadas.
— *O torcedor sempre vai desejar a vitória, isso é fato. Nós também sempre buscamos a vitória. Acho as vaias tão cedo desnecessárias, assim como foi para o Lorran (durante a Copa América). Acreditamos muito no resultado, no placar, ainda estamos na disputa. Foi apenas um gol* — afirmou Rossi.
Os protestos começaram cedo no Maracanã, especificamente aos 12 minutos do primeiro tempo. Erick Pulgar errou na saída de bola e, no contra-ataque, o Peñarol marcou contra o Flamengo. Considerado pelos torcedores como responsável pelo lance, o chileno passou a ser vaiado a cada toque na bola. Mais tarde, na segunda etapa, ao ser substituído, o volante continuou a ser alvo de críticas dos rubro-negros.
Além das vaias no intervalo e no final da partida, os torcedores também insultaram Tite, mandando palavras ofensivas. Após o jogo, o treinador admitiu ter sido afetado pelos xingamentos. No entanto, ele compartilhou palavras otimistas e está confiante em fazer história no jogo de volta contra o Peñarol.
Com o objetivo de reverter o placar de 1 a 0, o Flamengo enfrentará o Peñarol na próxima quinta-feira (26), no Maracanã, pela partida de volta das quartas de final. O confronto acontecerá no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, a partir das 19h (horário de Brasília).
Publicado em colunadofla.com
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