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Samir lembra início do Flamengo e crescimento na Europa: "Não era tão profissional como sou …

Ao sentar para duas sessões de entrevista, Samir, zagueiro da Udinese, brincou e lembrou que estava desacostumado a dar entrevistas. Muita coisa na vida do jogador mudou desde que se despediu do Flamengo no fim de 2015.

São quase quatro temporadas na Europa até chegar à primeira convocação, pelas mãos de Tite, para os amistosos contra Colômbia e Peru, nos dias 6 e 10, respectivamente, nos Estados Unidos.

Samir atribui à disciplina e obediência tática ao futebol italiano – além da Udinese, ele também jogou emprestado pelo Hellas Verona. Na Itália, cresceu taticamente e se livrou de fantasma de lesões que o assustava nos tempos de Flamengo.

– Quando eu jogava no Brasil, tive muitas lesões. Normalmente o Flamengo joga 70 partidas no ano, eu jogava 20, 25. Para um atleta de 18 anos é muito pouco. Isso me atrapalhava bastante. Eu não era tão profissional como sou agora, minha cabeça mudou bastante. Minha ida para a Europa ajudou bastante. Eu consegui manter um ritmo que não tinha no Brasil por causa das lesões. Estou muito feliz com a sequência que tenho no meu clube. Essa regularidade é importante para que o estafe da Seleção me acompanhe – contou Samir.

Samir contou que fazia tempo que não dava entrevistas — Foto: Reprodução/CBF TV

Aos 24 anos, Samir contou que sua intenção é aproveitar cada minuto ao lado de jogadores consagrados. Citou Daniel Alves, Casemiro, Neymar e seu ídolo, o companheiro de posição Thiago Silva.

– Ele é meu ídolo, sempre disse. Vou colher o máximo de ensinamos, aprender muito com ele. Ele jogou na Itália, no Milan. Quero estar perto dele, aprender, escutar, para seguir mesmo caminho que ele. Tudo eu queria copiar dele. Para mim, ele é completo – diz o jogador.

Versatilidade

Revelado como zagueiro no Flamengo – por sinal, Samir fez questão de destacar a formação no clube da Gávea, num tempo em que a administração Eduardo Bandeira de Mello começava a colocar as contas em dia -, Samir atuou na Itália em outras posições.

Também ganhou massa muscular – calcula que ganhou quatro quilos, hoje pesa 89/90 kg – e enfrentou outra cultura de futebol para se destacar na Itália. A parte tática nos treinoa, seja em linha de três na defesa, como atua hoje, ou com quatro na retaguarda, é um diferencial para o crescimento profissional.

– Acho importante versatilidade dos jogadores. No meu clube, eu atuo como lateral quando é preciso. Já joguei de ponta-esquerda, onde eu nunca imaginei que jogaria. Mas acho importante. Quando o treinador olha para o banco, ele imagina: "Sei que posso contar com aquele jogador" – destacou.

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Confira mais trechos da coletiva de Samir

Oportunidade na Seleção:

– Tendo minha oportunidade, vou tentar aproveitar da melhor maneira possível. E creio que os jogadores que tiverem oportunidade vão fazer isso. Todo mundo quer cavar uma vaga na Seleção. Esses dois amistosos vão servir de teste, óbvio.

Trote na Seleção:

– Estou bastante ansioso para fazer o primeiro treino. Tenho que agradecer o grupo porque eles me receberam muito bem, só tenho que agradecer. A respeito do trote, busquei informações de alguns jogadores que aqui estiveram. Quando estudava, a gente costumava cantar o hino nacional toda segunda-feira. Terminei a escola tem uns cinco, seis anos. De uma semana para cá, comecei a estudar de novo, estava desatualizado. Eu sou mal demais com piada, as músicas eu sei cantar fora daqui mas parece que aqui eu esqueço tudo (risos). Mas tenho certeza que vou tirar de letra

Idolatria de Zico na Udinese:

– Não só o Zico, mas o Amoroso também, que é muito ídolo na Udinese. No meu início na Udinese, o Zico foi nos visitar. Ele parou a cidade. Zico é o Zico, uma grande figura para todos nós. Ele me deu grandes palavras quando fui para a Udinese. O Amoroso que está lá agora me deu boas informações sobre Seleção, então tenho que agradecer aos dois.

Crias do Fla na Seleção:

– Bom acompanhar esses meninos. Na estreia do Jorge eu estava em campo, o Vinicius é um menino muito bom. Paquetá frequentava nossos treinos. Todos eles, menos o Vinicius, que era mais jovem. Mas o Paquetá e o Jorge eram figurinhas que estavam sempre ali. Eles também me ajudaram no meu crescimento. Desejo a eles uma vida longa nos clubes e na Seleção. E parabenizá-los pela convocação também, muito feliz por eles.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/zagueiro-lateral-e-ponta-samir-destaca-polivalencia-para-ganhar-espaco-com-tite-na-selecao.ghtml

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